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Estes são os híbridos mais baratos em Portugal

Se não tem onde carregar um híbrido plug-in ou elétrico, os híbridos podem ser a melhor alternativa. Estes são os 11 mais baratos em Portugal.

Toyota Yaris híbrido
© Toyota

Há quem chame aos híbridos (full hybrid) os novos Diesel e podem ser a forma mais conveniente e acessível de entrar no mundo da eletrificação.

São mais baratos que os elétricos e os híbridos plug-in e não precisam de ser carregados. A bateria é muito pequena e, por isso, nem costumam anunciar quantos quilómetros fazem em modo elétrico. Mas a combinação dos hidrocarbonetos com os eletrões permitem reduções significativas em consumos e emissões.

Os híbridos são uma tecnologia que associamos sobretudo à Toyota, mas não é a única. A Honda desenvolve híbridos há praticamente tanto tempo como a sua concorrente e, hoje, a oferta de híbridos estende-se à Nissan, Renault, Dacia, Hyundai e Kia. E sem esquecer os construtores chineses, como a SAIC (MG).

A tecnologia full hybrid vai crescer em protagonismo nos próximos anos. A adoção dos 100% elétricos está a ser mais lenta que o previsto e em muitos mercados são os híbridos e híbridos plug-in que crescem mais depressa.

A Volkswagen vai lançar o seu primeiro full hybrid com a nova geração do T-Roc — produzido em Portugal —, tecnologia que se deverá espalhar por muitos mais modelos do grupo. A Mazda também vai-se estrear com tecnologia própria no sucessor do CX-5.

E a veterana desta tecnologia — Toyota — acabou de revelar o primeiro citadino híbrido, com a atualização do Aygo X. Fique a conhecê-lo melhor:

É a altura certa para fazer o ponto de situação dos híbridos (full-hybrid) que temos à venda em Portugal em 2025. Estabelecemos um teto máximo de 30 mil euros, permitindo reunir onze modelos. Ora veja.

MG3 — desde 22 469 euros

O MG3 é o híbrido mais barato do mercado e destaca-se também por ser o mais potente — tem quase 200 cv.

MG MG3 frente 3/4
© MG Com 4,11 m de comprimento, 1,80 m de largura e 1,50 m de altura, o MG3 posiciona-se entre os maiores do seu segmento. Mas a bagageira de 241 litros fica aquém da média da concorrência.

Debaixo do capô, o MG3 combina um motor a gasolina de 1,5 litros (102 cv) com um motor elétrico de 100 kW (136 cv), resultando numa potência combinada de 195 cv. A bateria tem apenas 1,36 kWh.

Para um carro com quase 200 cv, os consumos oficiais são muito baixos: 4,4 l/100 km em ciclo combinado WLTP e emissões de CO₂ de 100 g/km.

Há três versões — Standard, Comfort e Luxury —, mas mesmo na versão base o nível de equipamento é competitivo. O destaque vai para o cruise control Adaptativo, para a câmara traseira e para o sistema de infoentretenimento compatível com Apple CarPlay e Android Auto.

Toyota Yaris — desde 25 907 euros

O Toyota Yaris tem provas dadas no mercado e é das propostas mais conhecidas do segmento. Como híbrido revela ser muito eficiente e a fiabilidade, apesar da mecânica complexa, é tipicamente Toyota. Que é como quem diz, está num plano elevado.

Apesar das dimensões compactas, tem uma bagageira maior do que o MG3: 270 litros contra 241 litros.

O acesso à gama faz-se com a versão Comfort Plus. Equipa um sistema híbrido que combina um motor de 1,5 litros e 92 cv e um motor elétrico de 59 kW (80 cv), para um total de 116 cv. Há uma versão híbrida mais potente, com 130 cv, mas que é também mais cara, que já ultrapassa a fasquia dos 30 mil euros — 32 645 euros.

Graças à elevada eficiência deste sistema, o Toyota Yaris é o segundo modelo mais económico desta lista, anunciando consumos de apenas 3,9 l/100 km em ciclo combinado WLTP.

MG ZS HEV — desde 25 969 euros

O MG ZS Hybrid+ é um dos poucos SUV neste guia de compra e, mesmo sendo híbrido, é um dos SUV mais baratos em Portugal. Apesar das dimensões mais avantajadas, equipa o mesmo sistema Hybrid+ do «irmão» MG3.

MG ZS Hybrid+ frente
© Razão Automóvel As dimensões são praticamente de segmento C — 4430 mm de comprimento, 1818 mm de largura, 1635 mm de altura e uma distância entre eixos de 2610 mm —, mas o ZS encaixa no segmento abaixo, rivalizando com o Dacia Duster ou o Peugeot 2008.

Como tal, este SUV oferece os mesmos 195 cv e 425 Nm de binário. Os consumos, por outro lado, sofrem pela maior volumetria e peso do ZS: declara 5 l/100 km em ciclo combinado WLTP.

À semelhança do MG3, o ZS também está disponível nos níveis de equipamento Standard, Comfort e Luxury e destaca-se pela oferta abundante de espaço, o que faz dele um forte candidato a carro de família.

Renault Clio E-Tech — desde 26 105 euros

A última atualização não foi profunda — ganhou uma nova face —, mas foi suficiente para deixar o Renault Clio E-Tech na sua melhor forma de sempre. Bem equipado e com uma imagem apelativa, o Clio mantém a competência nos argumentos do conforto e da dinâmica.

Nesta versão híbrida, o modelo francês combina um motor de 1,6 litros a gasolina e um motor elétrico que, juntos, entregam uma potência combinada de 143 cv. Os consumos estão ao nível da concorrência: 4,2 l/100 km em ciclo combinado WLTP.

Já testámos o Clio E-Tech Full Hybrid e convenceu. Fique com o nosso veredito:

Mazda2 Hybrid — desde 26 127 euros

É impossível olhar para o Mazda2 Hybrid e não associá-lo, de imediato, ao Toyota Yaris. A verdade é que são exatamente o mesmos carro, com diferenças visuais que se limitam aos para-choques, grupos óticos traseiros e, claro está, ao logótipo da marca de Hiroshima.

© Mazda

Por isso, o que dissemos sobre o Toyota Yaris é também verdade para o Mazda2 Hybrid. Recorre ao mesmo sistema híbrido de 116 cv, mas, curiosamente, anuncia menos 0,1 litros por cada cem quilómetros percorridos: 3,8 l/100 km em ciclo combinado WLTP.

A diferença de preço também não é elevada — pouco mais de 200 euros.

Toyota Yaris Cross — desde 27 067 euros

Se gosta do Yaris, mas preferia ter uma posição de condução mais elevada e mais espaço, o Yaris Cross é a opção natural.

© toyota O Toyota Yaris Cross é maior que o Yaris e oferece uma bem-vinda dose adicional de espaço. A bagageira, por exemplo, tem mais 80 litros de capacidade: são 350 litros.

Tal como o «irmão», o Yaris Cross está disponível com duas motorizações: uma com 116 cv (a mais acessível) e outra, disponível nas versões topo de gama, com 131 cv.

O sistema híbrido base combina o mesmo motor a gasolina de 92 cv e um motor elétrico de 59 kW (80 cv), aliados a uma bateria de 0,76 kWh. Ao ser maior e mais pesado, os consumos ressentem-se: 4,5 l/100 km em ciclo combinado WLTP.

Por menos de 30 mil euros, consegue ter acesso às versões Comfort e Comfort Plus: a partir de 27 067 euros e 28 467 euros, respetivamente. Ambas com 116 cv.

Dacia Duster — desde 27 205 euros

O Dacia Duster Hybrid 140 é o terceiro SUV desta lista. Combina uma imagem aventureira e um sistema híbrido eficiente por um preço bastante competitivo.

Debaixo do capô, o Duster recorre ao mesmo sistema híbrido do Renault Clio: motor de 1,6 litros a gasolina (94 cv) e dois motores elétricos (um de tração e outro de arranque/gerador), para uma potência combinada de 140 cv. Em conjunto com uma bateria de 1,2 kWh, o SUV romeno anuncia consumos de 5 l/100 km em ciclo combinado WLTP.

A bagageira oferece até 430 litros e o interior inclui um ecrã tátil de 10” e painel de instrumentos digital de 7”. Todas as versões híbridas têm os preços a começar abaixo da fasquia dos 30 mil euros, embora não ofereçam tração integral.

Descubra o seu próximo automóvel:

Honda Jazz — desde 28 165 euros

Compacto por fora, surpreendentemente espaçoso por dentro, o Honda Jazz parece ser a escolha certa para quem vive na cidade, mas não quer abdicar nem de espaço nem de versatilidade.

Honda Jazz
© Honda O Honda Jazz só está disponível com motorizações híbridas e destaca-se pelo espaço e versatilidade a bordo, graças aos “bancos mágicos”. A bagageira tem 304 litros que podem ir até aos 1205 litros.

O seu sistema híbrido combina um motor a gasolina com 1,5 litros e 107 cv com um motor elétrico, para uma potência combinada de 122 cv. Declara 4,6 l/100 km em ciclo combinado WLTP.

Por menos de 30 mil euros, o Honda Jazz está disponível nas versões Elegance e Elegance Black Edition — 28 165 euros e 29 165 euros, respetivamente.

Dacia Jogger — desde 28 405 euros

O Dacia Jogger Hybrid 140 é o único modelo deste guia de compra a oferecer sete lugares por menos de 30 mil euros, sendo o ideal para famílias numerosas — e a terceira fila é realmente usável.

Dacia Jogger dianteira 3/4 2024
© Dacia O Dacia Jogger está disponível com motorizações GPL, gasolina e híbridas. Com todos os bancos montados, a bagageira oferece apenas 160 litros, mas a terceira fila pode ser removida ampliando a capacidade para generosos 565 litros.

Tal como o Duster, o Jogger Hybrid recorre a um motor a gasolina de 94 cv e dois motores elétricos, para uma potência combinada de 140 cv e consumos anunciados de 4,9 l/100 km em ciclo combinado WLTP.

Disponível nas versões Expression e Extreme, o Dacia Jogger Hybrid 140 fica sempre abaixo da barreira dos 30 mil euros.

O Dacia Jogger vai ser atualizado em breve e, ao que tudo indica, deverá receber uma motorização híbrida mais potente, herdada do Bigster. Tudo o que já sabemos.

Mitsubishi Colt — desde 29 009 euros

Tal como acontece entre o Mazda2 e o Toyota Yaris, o Mitsubishi Colt não é mais do que um Renault Clio com outro símbolo e nome.

Mitsubishi Colt Ralliart
© Mitsubishi O Mitsubishi Colt está disponível com motorizações a gasolina, GPL e híbridas.

Como tal, partilha o mesmo sistema híbrido de 143 cv e uma bateria de 1,2 kWh, anunciando consumos semelhantes: 4,3 l/100 km em ciclo combinado WLTP.

Em Portugal, o Colt híbrido está disponível apenas na versão Ralliart, destacando-se pela aparência exterior e interior mais desportiva — não falta o volante em pele sintética, pedais metálicos e bancos com detalhes em tecido e pele.

Dacia Bigster — desde 29 459 euros

Por último, mas não menos importante, o Dacia Bigster é a mais recente adição ao catálogo da marca romena e surge na gama como uma alternativa mais espaçosa e familiar que o Duster. É o maior SUV da marca e desta lista.

O Bigster é o maior SUV da Dacia — 4,57 m de comprimento, 1,81 m de largura, 1,66 m de altura e uma distância entre eixos de 2,70 m.

Ao contrário do «irmão», o Bigster estreia um sistema híbrido que recorre a um motor de maior capacidade e mais potente, com 1,8 litros e 107 cv, para uma potência total combinada de 155 cv, contra os 140 cv do Duster.

Mais impressionante, apesar das dimensões superiores e do peso extra, o Bigster anuncia um consumo combinado WLTP mais baixo: 4,6 l/100 km e 105 gr/km de CO₂.

O Dacia Bigster Hybrid 155 está disponível em três versões. O acesso à gama faz-se com a Expression, por 29 459 euros mas, por mais 3 mil euros, tem acesso às versões Extreme e Journey, ambas por 32 459 euros.

De série, na versão mais barata, o Bigster oferece um nível de equipamento bastante completo, com destaque para os vários sistemas de apoio à condução, para o painel de instrumentos digital de 7″, ecrã central de 10″ e para o ar condicionado automático bi-zona.

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