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Frota do Estado encolheu mas está mais velha e só 1,1% são elétricos

Apesar da transição energética ser uma prioridade política, três quartos da frota do Estado são veículos com motor Diesel.

© Thomas V. Esveld / Razão Automóvel

A Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (eSPap) divulgou o Relatório do Parque de Veículos do Estado (PVE) referente a 2024 e os números surpreendem: a frota encolheu, mas envelheceu e o número de 100% elétricos também é menor do que em 2023.

No final do ano passado, o Estado contabilizava 23 818 veículos, o que representa uma redução de 3,9% face a 2023 (24 798 unidades). Mais de metade — 14 474 veículos — são ligeiros de passageiros e mistos.

Skoda GNR
© Skoda Grande parte da frota do PVE está alocada às forças de segurança e militares: 24% (5604 un.) à Guarda Nacional República (GNR), 20% (4754 un.) à Polícia de Segurança Pública (PSP) e 9% (2235 un.) ao Exército.

Destaca-se também a quebra no número de automóveis 100% elétricos, que passaram de 341 para 268 unidades — uma descida de 21,4% e pouco mais de 1% da frota total. Por outro lado, os automóveis híbridos cresceram 45,4%, mas somam apenas 323 unidades. Veículos a GPL? Apenas dois.

Resultado? A larga maioria do Parque de Veículos do Estado é a combustão e praticamente três quartos é Diesel: 74% a que correspondem 17 672 veículos. Os restantes são a gasolina: 22% ou 5275 veículos.

No que diz respeito às emissões de CO2, apenas 3% da frota (807 unidades) emite menos de 95 g/km. A maioria — 25% ou 5862 veículos —, emite 151 g/km ou mais. Entre as 111 g/km e 150 g/km temos 5117 veículos, o mesmo que 21% da frota.

De notar que 41% do total dos veículos da frota do Estado não dispões de registo de emissões de CO2 devido à sua antiguidade ou tipologia (motociclos, quadriciclos, reboques, etc).

Automóveis cada vez mais velhos

Tal como tem acontecido no parque automóvel nacional, também a frota do Estado está a envelhecer. A idade média do PVE atingiu os 18,16 anos em 2024 — a média nacional é de 14,1 anos —, quando em 2023 era de 17 anos. A última vez que foi registado um rejuvenescimento foi em 2019 — de 16,61 anos para 15,78 anos.

Atualmente, 63% da frota do Estado tem mais de 16 anos, 9% entre 13 a 16 anos, 8% entre nove a 12 anos, 14% tem entre cinco a oito anos e 6% até quatro anos.

A idade elevada da frota também ajuda a justificar que 26% dos veículos tenham mais de 300 mil quilómetros e 16% tenham entre 200 mil e 300 mil quilómetros.

As marcas mais representadas

As 10 marcas mais representadas — o equivalente a 71% do PVE — são a Renault (2983 unidades) e a Toyota (2728 un.). Seguem-se com um nível semelhante de unidades a Volkswagen (1593 un.), a Skoda (1578 un.), a Citroën (1527 un.), a Mercedes-Benz (1522 un.) e a Nissan (1514 un.).

Por fim, a Mitsubishi e a Yamaha aparecem com 1406 unidades e 1251 unidades. A encerrar as 10 marcas mais representadas temos a Peugeot com 927 unidades.

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