E se marcas de luxo e desportivas fizessem citadinos?

Aksyonov Nikita não é um estranho à Razão Automóvel. O designer russo já nos tinha entretido anteriormente com a sua visão de carrinhas comerciais de marcas como a Alfa Romeo, Mini, BMW ou a Lexus.

Desta vez, ele volta à carga com algumas propostas de automóveis citadinos, para marcas que nunca os tiveram. É fácil perceber onde ele baseia os seus renderings — Fiat 500 ou Peugeot 208 —, aos quais aplica depois elementos visuais típicos de marcas que não costumam revelar preocupações tão utilitárias.

Ferrari, McLaren, Porsche, Bentley e até a muito americana Lincoln, são as marcas visadas.

Aston Martin Cygnet, o precedente

Dificilmente alguma destas propostas verá a luz do dia, ainda que, a acontecer, não seria inédito. Um McLaren derivado de um Peugeot 208 parece impossível, mas o que é certo é que já houve um Aston Martin derivado de um… Toyota iQ.

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Uma solução de recurso, apresentada em 2011, e que permitiu à marca britânica cumprir as médias de emissões de CO₂ impostas pela União Europeia em 2012. Não é o tipo de coisas que queremos ver outra vez.

Mesmo com uma grelha da Aston Martin e um interior com novos materiais/decoração, ninguém conseguiu levar a sério este Toyota iQ, sobretudo porque pediam bem mais do que 40 mil euros por um. Não admira que tivesse sido um desastre comercial: das 4000 unidades por ano previstas, estima-se que o número total de Cygnet vendidos seja bastante inferior às 1000 unidades, durante os curtos dois anos em que esteve à venda.

Por outro lado, hoje em dia, deve ser o citadino mais raro de sempre.

Fernando Gomes

Entrou no universo dos automóveis através do design, hoje expressa a sua paixão pelo automóvel na escrita.

Aston Martin, Bentley, Ferrari, McLaren, Porsche

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