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É assim que a Bugatti testa as suas pinças de travão em titânio

As primeiras pinças de travão em titânio produzidas por impressão 3D têm de provar que aguentam os abusos de um carro capaz de ultrapassar os 400 km/h.

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Depois de já te termos falado acerca das primeiras pinças de travão em titânio produzidas através da impressão 3D, criadas pela Bugatti, chegou a altura de te mostrarmos como é que a marca do Grupo Volkswagen as testa.

Para assegurar que as pinças estão aptas a serem instaladas nos seus hiperdesportivos — o Chiron e o Divo —, a Bugatti instala-as num banco de testes onde são submetidas a várias travagens simuladas.

Tantas que a dada altura os discos não só ficam incandescentes como chegam a soltar faíscas. Pudera… as travagens simulam paragens a partir dos 375 km/h, o que leva a temperatura do disco a subir acima dos 1000 ºC(!).

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Apesar da violência do teste, as pinças de travão em titânio parecem passá-lo com distinção.

Pinças 40% mais leves

Bugatti pinça de travão
Cada pinça demora 45 horas a ser impressa.

Criadas a partir de uma liga de titânio (usada pela indústria aeroespacial), estas pinças de travão oferecem uma resistência à tração de 1250 N/mm2, que corresponde a uma força aplicada de cerca de 125 kg por milímetro sem que a liga utilizada entre em ruptura.

Com 41 cm de comprimento, 21 cm de largura e 13,6 cm de altura estas pinças são o maior componente funcional em titânio produzido através da impressão 3D ou fabricação aditiva. Apesar das dimensões, graças ao recurso à liga de titânio estas pinças pesam apenas 2,9 kg contra 4,9 kg da mesma peça em alumínio, o que equivale a uma redução de 40%.

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Foi há 110 anos que nasceu o primeiro automóvel da Bugatti