Notícias Estradas portuguesas em 2021: mais acidentes e feridos, mas menos uma vítima mortal

Segurança Rodoviária

Estradas portuguesas em 2021: mais acidentes e feridos, mas menos uma vítima mortal

Em 2021 a circulação rodoviária cresceu 5% nas estradas portuguesas e isso traduziu-se num aumento dos acidentes com vítimas.

Sinistralidade rodoviária

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) acaba de divulgar os números da sinistralidade rodoviária relativos ao ano de 2021.

Registaram-se em 2021, assim, 28 868 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 389 vítimas mortais, 2093 feridos graves e 33 812 feridos leves.

Por comparação com o ano de 2020, o número de acidentes com vítimas aumentou 9%, ou seja, mais 2367. Contudo, houve menos uma vítima mortal (-0,3%). A contagem dos feridos graves subiu 14% (mais 264 pessoas) e os feridos leves aumentarem 10% (mais 3106 pessoas).

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Acidentes de viação

Ainda assim, importa recordar que estes números foram muito influenciados pelo facto de 2020 ter sido um ano atípico, muito condicionado pelas restrições ao nível da mobilidade e, por consequência, com uma menor circulação rodoviária. Em 2021, esta cresceu 5%, tal como o consumo de combustível rodoviário.

Qual a natureza dos acidentes?

Relativamente à natureza dos acidentes registados em 2021, foram os despistes que originaram o maior número de vítimas mortais: 185, 48% do total. Já as colisões foram responsáveis por 40% (157) das mortes nas estradas e os atropelamentos por 12% (47), o que equivale, neste último caso, a uma descida de 20% face a 2020.

Já as colisões foram responsáveis pelo maior número de feridos graves: 920, 44% do total. Os despistes originaram 852 feridos graves (41% do total) e os atropelamentos 321 (15% do total).

Vítimas por tipo de via

A maioria dos acidentes em 2021 com vítimas mortais aconteceram em arruamentos, estradas municipais, estradas nacionais e regionais.

Em arruamentos e estradas municipais, e por comparação com 2020, o número de vítimas mortais cresceu 6%, o de feridos graves subiu 18,1% e o de feridos leves 11,3%. Já nas estradas nacionais e regionais, o número de mortes subiu 2,4%, o de feridos graves 9,1% e o de feridos leves 7,1%.

Autoestrada IC19
Apesar das várias ações de fiscalização, ainda há muitos condutores que insistem que “na faixa do meio é que está a virtude”. © Raul Mártires / Razão Automóvel

Quanto às autoestradas, foram responsáveis por menos 32,7% de vítimas mortais face a 2020. Contudo, registaram-se mais feridos graves (mais 36%) e mais feridos leves (mais 10,7%).

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Nos itinerários principais e complementares (IP e IC), e face ao ano anterior, registaram-se mais 8,3% de vítimas mortais e mais 10,2% de feridos leves. Porém, o número de feridos com gravidade diminuiu 7,4%.

E por distrito…

Olhando para os distritos, as maiores reduções no número de vítimas mortais verificaram-se em Portalegre (menos oito mortes, menos 67%), Guarda (menos seis mortes, o que significa menos 46%) e Castelo Branco (menos quatro vítimas mortais, menos 36%).

Por outro lado, os distritos onde se verificaram os maiores aumentos em termos de vítimas mortais foram Bragança (mais nove mortes, o que equivale a mais 180%), Braga (mais 13 mortes, o que significa mais 54%) e Vila Real (mais três mortes, mais 50%).

a23 autoestrada

Olhando para os números absolutos, os distritos que registaram mais vítimas mortais foram Lisboa (58), Porto (38), Braga (37) e Setúbal (37). Portalegre foi o que registou menos, apenas quatro.

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Meses de verão com mais vítimas

Sem surpresa, foram os meses de julho, agosto e setembro que registaram o maior número de vítimas mortais (144, 37% do total), sendo que o maior número de feridos graves se verificou em agosto, setembro e outubro (670, 32% do total).

No que toca aos feridos graves, as maiores variações face a 2020 aconteceram em abril, onde se registou um aumento de 143,5%. A maior descida aconteceu em janeiro, onde se verificaram menos 29,5% de feridos com gravidade.

Por outro lado, em agosto registaram-se mais 40% de vítimas mortais do que em 2020. Já a maior variação homóloga face a 2020 aconteceu em fevereiro, onde se registaram menos 56,5% mortes nas estradas.

Por categoria de veículo e peões…

Sem surpresa, os automóveis ligeiros foram a categoria de veículo com mais vítimas em 2021 (resultados averiguados entre janeiro e outubro), tendo sido responsáveis por 16 212 vítimas, o que equivale a um aumento de 8,7% face ao período homólogo do ano anterior.

Vias de Ciclistas

Os ciclomotores e motociclos surgem a seguir, com 7347 vítimas (mais 6,6% do que em 2020), seguido dos peões (2922 vítimas, menos 1,5%), velocípedes (2289 vítimas, mais 19,6%), automóveis pesados (452, mais 39,9%) e veículos agrícolas (121, menos 9%).

Fonte: ANSR

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