Enzo e F50. Dupla Ferrari com motor V12 procura novo dono

A chamada “Big 5 Collection” da Ferrari é formada pelo 288 GTO, F40, F50, Enzo e LaFerrari. E agora, só de uma assentada, podem levar para casa dois deles: a DK Enginnering está a vender um Ferrari F50 e um Enzo, ambos em amarelo “Giallo Modena“.

Como se isto não fosse suficiente para atrair interessados, estes foram os únicos Ferrari de estrada a receber um motor V12 atmosférico em posição central traseira, sem qualquer tipo de eletrificação, como no caso do LaFerrari. Mas já lá vamos.

Começando pelo Enzo, que foi entregue novo no Reino Unido, trata-se de um dos 37 exemplares do modelo que foi pintado nesta cor, o que lhe acrescenta ainda mais exclusividade. É que o amarelo é uma das cores oficiais de Modena, cidade onde nasceu Enzo Ferrari.

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Construído em 2003, como parte de uma série limitada a 399 exemplares, este Enzo conta apenas com 15 900 km no odómetro e apresenta-se num estado imaculado.

Quanto ao motor que o “anima”, trata-se de um V12 naturalmente aspirado com 6.0 litros de capacidade capaz de gerar 660 cv às 7800 rpm. Não menos impressionantes eram as prestações: 6,6s para atingir os… 160 km/h e mais de 350 km/h de velocidade máxima.

Já o F50, nascido em 1997 e cuja produção não ultrapassou as 349 unidades, contava com um motor V12 naturalmente aspirado de 4.7 l — um dos poucos automóveis de estrada a receber um motor derivado de um Fórmula 1 — que era capaz de gerar 520 cv às 8000 rpm. Precisava de apenas 3,7s para atingir os 100 km/h e chegava aos 325 km/h de velocidade máxima.

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Esta unidade em particular, também revestida no mesmo tom “Giallo Modena“, foi entregue originalmente na Suíça (por lá permaneceu até 2008, altura em que foi importada para o Reino Unido) e conta com uma quilometragem ainda mais baixa do que a do Enzo: apenas 12 500 km.

O concessionário britânico responsável pela venda destes dois “Cavallinos Rampantes” não especificou o preço de venda de nenhum destes modelos, mas a avaliar pelas vendas recentes, é de esperar que quem queira levar esta dupla para casa terá que desembolsar pelo menos três milhões de euros.

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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