Apresentação
Mais desejável e vai mais longe. Este é o novo Toyota Mirai
A segunda geração do Toyota Mirai, o seu modelo a célula de combustível de hidrogénio, será antecipada com um show car no próximo Salão de Tóquio.

O Toyota Mirai, um dos primeiros veículos com pilha de combustível de hidrogénio (fuel cell) a ser vendido comercialmente — à volta de 10 mil unidades vendidas até agora —, foi revelado ao mundo em 2014 e prepara-se para conhecer uma nova geração em 2020.
A segunda geração do “carro que emite água pelo escape” será antecipada no próximo Salão de Tóquio (23 de outubro a 4 de novembro) com um show car e cujas imagens a Toyota acabou de disponibilizar.
E caramba… que diferença.
VÊ TAMBÉM: Testámos o Toyota Mirai. O carro que emite «água» pelo escape
Apesar de tecnologicamente avançado, a verdade é que o Toyota Mirai dificilmente convencia alguém pelo seu aspeto. As imagens da segunda geração revelam uma criatura totalmente distinta.
Assente sobre a arquitetura modular TNGA para veículos de tração traseira, e flexível para acomodar diversos tipos de grupos motrizes, as proporções são manifestamente distintas — e para melhor — do modelo original, um tração dianteira.

O novo Mirai é 85 mm mais comprido (4,975 m), 70 mm mais largo (1,885 m), 65 mm mais baixo (1,470 m) e a distância entre eixos cresceu 140 mm (2,920 m). As proporções são típicas de uma grande berlina de tração traseira e o estilo é muito mais sofisticado e elegante — quase que parece um Lexus…
A Toyota refere uma estrutura mais rígida e com um centro de gravidade inferior, prometendo mais agilidade e responsividade e uma condução mais recompensadora para o seu FCEV (Fuel Cell Electric Vehicle ou veículo elétrico a célula de combustível).
Yoshikazu Tanaka, chefe de engenharia do Mirai'Perseguimos o objetivo de fazer um carro em que os clientes sintam que o queiram conduzir a toda a hora, um carro com um design atrativo e emocional e o tipo de performance responsiva e dinâmica capaz de colocar um sorriso na face do condutor/a.
Quero que os clientes digam "Eu escolhi um Mirai não só por ser um FCEV, mas porque eu quero simplesmente este carro, que por acaso é um FCEV".'
Mais autonomia
Naturalmente, além da nova base em que assenta, as novidades concentram-se na evolução da tecnologia da célula de combustível a hidrogénio. A Toyota promete para o novo Mirai um incremento em até aproximadamente 30% da autonomia do modelo atual (550 km em ciclo NEDC).

Ganhos conseguidos graças à adoção de depósitos de hidrogénio de maior capacidade, além de avanços na performance do sistema fuel cell (célula de combustível), garantindo, diz a Toyota, uma resposta mais linear e suave.
Obviamente, dificilmente veremos o Mirai chegar a Portugal, tal como aconteceu com a primeira geração. A ausência de uma infraestrutura de abastecimento de hidrogénio continua a ser o entrave para ver veículos como o Mirai serem comercializados no nosso país.

Mais informações serão disponibilizadas com a revelação pública do novo Toyota Mirai durante o Salão de Tóquio.
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