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Opel regressa aos lucros. Algo que já não acontecia desde 1999

Agora integrada no Groupe PSA, bastaram 12 meses para a Opel apresentar resultados positivos, algo que não acontecia desde o século passado.

Opel Grandland X

Após 88 anos integrada na General Motors, a Opel (e por arrasto a Vauxhall), foi comprada pelo Groupe PSA — Peugeot, Citroën e DS. Uma aposta arriscada de Carlos Tavares, o presidente da direção da PSA, já que desde 1999 a Opel estava no vermelho, sem apresentar lucros.

Agora, 12 meses após a sua integração no grupo francês, na apresentação dos resultados do primeiro semestre de 2018 do grupo, foram anunciados lucros de 502 milhões de euros para a divisão automóvel Opel/Vauxhall, com uma margem operacional de 5,0%, o que se compara muito favoravelmente com o prejuízo de 257 milhões de euros alcançado em 2016, no último ano dentro da GM.

Os números são prometedores e vão de encontro aos objetivos do ambicioso programa “PACE!”, que quer uma Opel lucrativa, com margens operacionais de 2% em 2020 e 6% em 2026; uma Opel que aproveite todo o potencial das sinergias dentro do grupo; e uma Opel eletrificada, onde se inclui um Corsa 100% elétrico até 2020.

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O Grupo demonstra, desde 2014, a sua capacidade constante de melhorar a sua rentabilidade, a sua eficiência, bem como os seus volumes de vendas, apesar do contexto difícil. Os bons resultados que as equipas da Opel Vauxhall começam a gerar demonstram todo o potencial da nova Opel Vauxhall. A agilidade e a disciplina que as equipas colocam na execução das suas atividades são as nossas vantagens para alcançarmos os objetivos.

Carlos Tavares, Presidente da Direção do Groupe PSA

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As boas notícias para a Opel refletem também os bons resultados do restante grupo, com o primeiro semestre de 2018 a revelar um aumento do resultado operacional de 48,1%, traduzindo-se em 3017 milhões de euros.

A adição da Opel/Vauxhall permitiu ao Groupe PSA apresentar também números recordes de produção. Foram 2 181 800 unidades produzidas, um aumento de 38,1% relativamente ao mesmo período do ano passado, contribuindo também para o resultado a forte aposta do grupo nos SUV e o de liderar o mercado dos veículos comerciais ligeiros.

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