Notícias Como novo? McLaren F1 com 20 anos e apenas 239 km está à venda.

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Como novo? McLaren F1 com 20 anos e apenas 239 km está à venda.

Este McLaren F1 foi adquirido em 1997 e nunca foi registado. Como é que é possível que o seu único proprietário nunca o tenha conduzido em 20 anos?

McLaren F1
© Tom Hartley Jr.

Não foi um “achado no celeiro”, mas não deixa de ser um achado. Como se o McLaren F1 já não fosse raro e especial o suficiente, esta unidade, chassis número 060 – um dos 64 F1 de estrada produzidos -, acaba de se tornar num dos F1 mais cobiçados.

E tudo porque, por incrível que pareça, desde que foi entregue em 1997, este McLaren nunca foi conduzido. Olhem para o interior: ainda continua revestido com todos os plásticos protectores usados no seu transporte. Os 239 km que apresenta no odómetro referem-se aos testes efetuados pré-entrega pela McLaren – deus dá nozes… 

McLaren F1

Teve apenas um proprietário (japonês) durante todos estes anos, mas este F1 nunca foi registado. Agora está nas mãos da Tom Hartley Jr., comerciante automóvel britânico, que tratará da sua venda – e o valor, acreditamos, deverá ser estratosférico. Recentemente o primeiro McLaren F1 a chegar aos EUA trocou de mãos por quase 13 milhões de euros. E essa unidade já apresentava 15 mil quilómetros. Quanto poderá valer um F1 que nunca foi conduzido?

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Pintada com a cor Dandelion Yellow, este McLaren F1 tem todos os equipamentos originais. O manual ainda está na sua embalagem em pele, vem com o carrinho de ferramentas da Facom, assim como o conjunto de ferramentas em titânio banhadas a ouro. E contem com o conjunto de bagagens – ainda com o plástico protector -, e as chaves suplentes. Também marca presença o raríssimo relógio comemorativo da TAG Heuer que tem gravado na sua face o número de chassis.

E não se fica por aqui, já que esta unidade também foi encomendada com extras. Entre vários está um escape suplente semelhante ao do LM e um volante adicional semelhante ao do GTR, com o logótipo F1 no seu centro pintado da mesma cor da carroçaria. O volante de série é em camurça, o banco do condutor é em carbono e integra o logótipo F1 e até tem a assinatura do seu criador, Gordon Murray, pintada à mão na lateral direita, na traseira.

Apesar de haver muitas perguntas sobre os porquês de este F1 ter sido “esquecido” durante 20 anos, interessados não devem faltar.