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O motor mais eficiente do mundo pertence à Mercedes-AMG

Desde 2014 que a Mercedes-AMG tem dado tareias colossais às restantes marcas no Mundial de Fórmula 1. Um dos culpados é o motor V6 1.6 litros turbo da marca, que agora, pela primeira vez, atingiu uma eficiência energética superior a 50%.

É um marco importantíssimo na história de uma tecnologia que já conta com 140 anos. Falamos do “velhinho” motor de combustão interna.

Pela primeira vez na história, um motor de combustão interna superou os 50% de eficiência energética. A Mercedes-AMG conseguiu refinar o seu motor de Fórmula 1 até o ponto de atingir uma eficiência superior a 50% em laboratório, num banco de ensaio.

Desde a sua estreia no Mundial de Fórmula 1 na época de 2014 (ano em que os motores V6 1.6 Turbo estrearam na Fórmula 1) que este motor Mercedes-AMG tem sido constantemente o «melhor entre os melhores». Assumindo, claro, que a Fórmula 1 é a categoria rainha do desporto motorizado.

O que é a eficiência energética?

De modo simplista, a eficiência energética de um motor de combustão interna (MCI) é determinada pela quantidade de energia útil que o motor consegue extrair do combustível. Por energia útil entenda-se a potência à saída do motor.

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Normalmente, os MCI apenas aproveitam apenas 20% da energia da gasolina. Alguns motores Diesel podem chegar aos 40%.

Dito de outra forma, este motor da Mercedes-AMG é o primeiro MCI da história que aproveita mais energia do que aquela que desperdiça. Notável, não é?

E para onde é que vai a energia desperdiçada?

A restante energia é “desperdiçada” na forma de calor e na fricção e resistência mecânica. Daí que uma das prioridades da Mercedes-AMG tenha sido o estudo do fluxo da mistura ar/combustível na câmara de combustão, e tratamento térmico do motor reduzindo ao máximo a fricção interna de todos os componentes.

Há certamente mais algumas “bruxarias” que a Mercedes-AMG não quer revelar.

A visão mais habitual da concorrência.

É possível ir mais longe?

É muito difícil. Há uma parte da energia que é impossível aproveitar. Falamos da energia que dissipa em forma de calor através do escape.

Naturalmente, o turbo aproveita uma preciosa fatia dessa energia, mas é impossível aproveitá-la na sua plenitude.

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