Especial
As carrinhas desportivas mais radicais de sempre: BMW M5 Touring (E61)
Depois da Audi RS2, a mãe dos Rennsport (RS) na marca Ingolstadt, regressamos às carrinhas desportivas mais radicais de sempre com outra digna representante dos familiares apressados: a BMW M5 Touring E61.

Neste especial:
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Caramba, debaixo do capot da BMW M5 Touring (geração E61) mora um motor V10 atmosférico com 507 cv de potência máxima.
O texto podia terminar aqui e cada um de nós ia à sua vida — até porque o motor V10 atmosférico por si só, é motivo mais que suficiente para a M5 Touring constar deste Olimpo de supercarrinhas, improvisado pela Razão Automóvel. Porém, a M5 Touring é mais do que uma carrinha com um motor potente.
Para além do motor avassalador, capaz de impulsionar o conjunto até aos 100 km/h em apenas 4,8s, até aos 200 km/h em pouco mais de 13s, numa corrida desenfreada que só terminava aos 250 km/h — mais de 300 km/h quando solta das amarras eletrónicas —, a M5 Touring também tinha outros argumentos.
No modo mais familiar, o motor V10 da M5 Touring ficava castrado a apenas 400 cv de potência — sim, eu juntei a palavra ‘apenas’ a ‘400 cv’.

Era bonita, aliás, continua a ser. Mesmo passados todos estes anos (foi lançada em 2007) as linhas fluídas da carroçaria e aquela traseira com quatro escapes continuam a fazer suspirar muitos petrolheads à sua passagem.
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Como se não bastasse, o comportamento dinâmico não perdia quase nada para a versão berlina. Apesar de acusar mais 100 kg na balança do que a versão M5 berlina, em estrada esse peso adicional não se fazia sentir — há quem defenda até que melhorava a motricidade do conjunto.
Depois desta BMW M5 Touring não houve sucessora. Porquê BMW, porquê?

Depois, havia ainda o botão M Performance, que permitia ao piloto… perdão!, pai de família, configurar quase todos os parâmetros da carrinha, entre eles: rapidez da caixa, carácter do motor, dureza da suspensão e ajudas eletrónicas. No total, eram mais de 100 configurações possíveis. Because racecar…
No modo mais familiar, o motor V10 da M5 Touring ficava castrado a apenas 400 cv de potência — sim, eu juntei a palavra “apenas” a “400 cv de potência”.
Vamos por isto em perspetiva: até há bem pouco tempo, um Porsche 911 Carrera S (geração 991) em modo full power tinha… isso mesmo, 400 cv! No modo mais desportivo, os 507 cv ficavam com rédea solta para exercer bullying nos pneus traseiros, a seu belo prazer.

Odeio-te BMW
Depois desta BMW M5 Touring não houve sucessora. Porquê BMW, porquê? Mais uma deceção a juntar a tantas outras. O próximo Série 1 terá tração dianteira e já aguardamos pelo sucessor do M1 há quatro décadas (e não, o BMW i8 não conta…). Acordem!
Qual será a próxima carrinha?
Digam-me vocês. Qual é a próxima supercarrinha deste especial? Preferem um tijolo voador ou a temível RS6? Vocês decidem.
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