Notícias Portugal liderou as queixas. Automóvel entre os três produtos mais perigosos na UE

RAPEX

Portugal liderou as queixas. Automóvel entre os três produtos mais perigosos na UE

A notícia não deixa a indústria automóvel propriamente com uma boa imagem: os automóveis foram os segundos produtos mais perigosos na União Europeia, em 2017. Sendo que, em Portugal, foram mesmo o primeiro!

Parque Automóvel 2018

As conclusões, avançadas pela edição online do Expresso, são de um relatório anual do sistema de alerta rápido para produtos perigosos (RAPEX) da Comissão Europeia, segundo o qual os automóveis ocupam, logo a seguir aos brinquedos e antes das peças de roupa, um dos três primeiros lugares na lista de produtos mais perigosos comercializados na União Europeia (UE), em 2017.

Sistema criado em 2013, com o objetivo de divulgar problemas de segurança em produtos não alimentares, comercializados nos diferentes estados da UE, o RAPEX relativo a 2017 aponta os automóveis como um dos produtos com mais denúncias.

Segundo este mesmo relatório, apesar do maior número de denúncias, no ano passado, ter partido da Alemanha (354), Espanha (222) e França (191), foi Portugal quem mais vezes citou o automóvel como motivo de alerta. Com 70% das 40 denúncias feitas em 2017 a dizerem respeito a problemas com viaturas — nomeadamente, fechos das portas, travão de mão e outros componentes.

Automóvel Abrir Porta 2018
Os fechos das porta foram um dos principais motivos de queixas no RAPEX 2017
RELACIONADO: DEKRA. Estes são os automóveis usados que dão menos problemas

Construtores automóveis também contribuíram

Refira-se, igualmente, que, nalguns destes casos, foram os próprios fabricantes, ou os representantes das marcas em Portugal, a reportarem estes mesmos problemas às autoridades. Com a Direção-Geral do Consumidor a lançar então o alerta a nível europeu. Levando mesmo, ainda segundo o Expresso, à retirada de alguns desses produtos defeituosos de circulação, nos mercados desses países.

Travao de Mão Electromecanico 2018
O travão de mão foi outro dos motivos de queixas de Portugal