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O receio dos fornecedores nacionais sobre o acordo das tarifas UE-EUA

A AFIA reagiu ao novo acordo comercial entre a União Europeia e os EUA sobre as tarifas e saúda o anúncio, mas manifesta também preocupação.

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No domingo, dia 27 de julho, a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, e o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciaram um acordo comercial que prevê a aplicação de tarifas de 15% sobre a maioria dos produtos europeus.

Em reação, a AFIA — Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel saudou o anúncio como um sinal de estabilidade nas relações comerciais, ainda que com reservas. “No mínimo, há um ambiente que traz estabilidade ao comércio”, afirmou a associação.

Componentes Audi
© André Mendes / Razão Automóvel

A AFIA manifestou preocupação quanto à aplicabilidade do acordo, sobretudo por ainda não estar claro se os fornecedores de componentes automóveis estão abrangidos pelas novas tarifas.

Caso se confirme a exclusão destes da lista principal de bens tarifados, a associação teme que estes venham a enfrentar tarifas mais elevadas do que os construtores automóveis.

Em comunicado, a AFIA reforça a posição da CLEPA (Associação Europeia dos Fornecedores Automóveis) que defende “um teto tarifário único e abrangente de 15% para setores-chave como os automóveis, semicondutores e outros”, como forma de garantir clareza e previsibilidade para o planeamento industrial a longo prazo.

“A AFIA e a organização europeia a que pertence, acredita na possibilidade de voltarmos a ter estabilidade nas relações comerciais e poderá estar afastado o risco de empilhamento de tarifas.”

AFIA

A associação diz manter-se atenta a novas informações relativamente ao conteúdo final do acordo.

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