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Donald Trump adia entrada das novas tarifas de importação

As novas tarifas à importação de 15% impostas pelos EUA foram adiadas por mais sete dias. Perceba o que está em causa.

Donald Trump, 47.º presidente dos EUA da América
© Gage Skidmore

Hoje, 1 de agosto, tinha sido apontado por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, como a data para a entrada em vigor de novas tarifas de importação, inferiores às atuais. Já não vai acontecer: Trump assinou uma ordem executiva esta madrugada que adia a aplicação das novas tarifas para o próximo dia 7 de agosto.

O adiamento de uma semana tem como objetivo permitir a atualização do calendário tarifário, numa altura em que a Casa Branca continua a usar a ameaça de tarifas como instrumento de pressão nas negociações comerciais.

Volvo XC60
© Volvo O Volvo XC60 é um dos modelos exportados da União Europeia para os EUA.

Recorde-se que Trump tinha prometido impor tarifas de até 30% sobre produtos oriundos da União Europeia e do México já a partir desta sexta-feira.

Até agora, o líder norte-americano tinha adiado por várias vezes a entrada em vigor das tarifas, de forma a dar mais tempo aos parceiros comerciais para chegarem a acordo. Alguns, como o Japão e a própria União Europeia, conseguiram evitar o cenário mais gravoso.

No início desta semana, Bruxelas e Washington fecharam um acordo comercial provisório que prevê a aplicação de tarifas de 15% sobre a maioria dos produtos europeus, incluíndo os automóveis. De acordo com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, estas novas tarifas visam precisamente impedir a imposição de outras ainda mais gravosas.

Apesar de a nova tarifa acordada continuar a ser seis vezes superior à anterior taxa base de 2,5%, esperava-se que pudesse entrar em vigor já esta semana. No entanto, com a assinatura da nova ordem executiva, só deverá ser aplicada a partir da próxima quinta-feira.

Países mais afetados

Entre os países mais penalizados pelas novas medidas tarifárias estão o Brasil, com tarifas de 50% sobre as suas exportações, e o Canadá, que poderá ver as taxas sobre os seus produtos subirem de 25% para 35%.

No caso canadiano, a justificação apontada pela Casa Branca está relacionada com o alegado tráfico de fentanil. De acordo com Trump, o Canadá não está a fazer o suficiente “para travar este fenómeno”.

Outros países afetados incluem a Suíça, com tarifas de 39%, a Índia com 25% e Taiwan com 20%.

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