Notícias Diretor geral da Audi: Crise da escassez de chips é a “tempestade perfeita”

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Diretor geral da Audi: Crise da escassez de chips é a “tempestade perfeita”

Marcus Duesmann, diretor geral da Audi, confirma que a escassez de chips já afetou as operações da Audi mas mostra-se confiante na recuperação.

Marcus Duesmann
AUDI AG

A crise gerada pela escassez de semicondutores continua a afetar as operações dos fabricantes automóveis e já levou à suspensão de várias unidades de produção por falta de componentes, entre elas a “nossa” Autoeuropa.

As reações e os comentários têm sido transversais a quase todos os “nomes” importantes da indústria e a mais recente figura a comentar esta situação foi Marcus Duesmann, diretor geral da Audi.

Duesmann confirmou que a escassez de chips afetou severamente as operações da Audi, mas mostrou-se confiante na recuperação.

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Audi skysphere, o protótipo que aponta o futuro da marca de Ingolstadt.

Em declarações à Reuters, o “patrão” da Audi admitiu que esta crise é “um desafio severo” e descreveu-a como uma “tempestade perfeita”.

Nem tudo são más notícias…

Duesmann garantiu estar confiante na capacidade de recuperação da marca dos quatro anéis e do Grupo Volkswagen em geral, no qual ocupa um lugar na administração. O diretor geral da Audi afirmou que o grupo está a fortalecer relações com fabricantes de chips e que vai sair desta crise de escassez de semicondutores mais forte do que antes.

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Audi Q4 é o mais recente elétrico da marca a chegar ao mercado. Não faltam muitos anos para todos os Audi serem elétricos.

Apesar das vendas estarem a cair, devido ao facto de os fabricantes não conseguirem garantir o fornecimento, há boas perspetivas em termos de margens de lucro, nomeadamente no que diz respeito aos elétricos: “O ponto em que ganhamos tanto dinheiro num elétrico como num carro a combustão é agora… ou no próximo ano. Os preços estão muito próximos agora”, disse.

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Recorde-se que a Audi já anunciou que a partir de 2026 todos os novos modelos lançados serão 100% elétricos. Contudo, e tendo em consideração o ciclo de vida dos modelos, só em 2033 que veremos o último Audi com motor de combustão interna sair da linha de produção.

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