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Indiana Tata compra a italiana Iveco e formam gigante dos comerciais

A compra ainda não está concluída, mas o anúncio oficial já foi feito. A Tata Motors, dona da Jaguar Land Rover, vai adquirir o Iveco Group.

Iveco Daily
© Iveco Group

A Tata Motors, grupo indiano que detém a Jaguar Land Rover (JLR), anunciou a aquisição do Iveco Group. Segundo o comunicado, trata-se de uma operação que promete “impulsionar o crescimento de longo prazo e gerar valor significativo”.

A fusão junta duas empresas com operações industriais e geográficas praticamente sem sobreposição, criando um novo «peso pesado» no setor dos veículos comerciais. A nova entidade terá uma presença global expressiva, com vendas superiores a 540 mil unidades por ano e receitas combinadas na ordem dos 22 mil milhões de euros.

A Tata Motors vai pagar 14,1 euros por cada ação da Iveco, o que representa um total de 3,8 mil milhões de euros. Isto exclui o negócio de defesa da marca italiana, cuja separação deverá ficar concluída até 31 de março de 2026.

Tata Ace
© TATA Motor A Tata Motors também produz veículos comerciais, entre eles o Tata Ace.

A operação conta com o apoio da direção da Iveco, que recomendou a proposta aos acionistas. Também a Exor, maior acionista da empresa (com mais de 27% do capital e 43% dos direitos de voto), manifestou o seu apoio à transação.

Iveco, tudo começou na FIAT

Fundado oficialmente em 1975, o Iveco Group (Industrial Vehicles Corporation) nasceu da fusão das operações de veículos industriais da FIAT com outras marcas históricas como a Magirus-Deutz (Alemanha), Lancia (Itália) e Unic (França).

Ao longo das décadas, tornou-se num dos maiores fabricantes europeus de veículos comerciais ligeiros, pesados e autocarros, tendo também desenvolvido motores industriais e aplicações militares.

A marca Iveco, conhecida por modelos como o Daily, é hoje um símbolo da engenharia italiana aplicada ao transporte. Atualmente, mantém uma forte presença na Europa, América Latina e mercados emergentes. A sede permanece em Turim, Itália, onde vai continuar mesmo após a sua aquisição.

Visão estratégica comum e promessa de continuidade

Segundo o comunicado oficial, a Tata Motors “respeita e apoia a estratégia de negócio do Iveco Group e apoiará a sua concretização e aceleração”. A empresa indiana compromete-se assim a manter intacta a operação da Iveco, garantindo que não haverá encerramento de fábricas nem despedimentos diretos relacionados com a fusão.

“Esta união é um salto estratégico na nossa ambição de construir um ecossistema de veículos comerciais preparado para o futuro”, afirmou Girish Wagh, diretor executivo da Tata Motors. Por seu lado, Olof Persson, diretor executivo da Iveco, destacou que a fusão com a Tata “desenvolve um novo potencial para inovação e crescimento global”.

Com presença na Índia (35% das vendas da nova entidade), Europa (50%) e Américas (15%), o grupo resultante da fusão tem também margem de crescimento nos mercados da Ásia e África.

A caminho do top global

Durante os próximos 20 dias, a Tata Motors espera apresentar um pedido de aprovação do Documento de Oferta à CONSOB (Commissione Nazionale per le Società e la Borsa).

A venda do negócio de defesa da Iveco deverá estar concluída até 31 de março de 2026, como mencionado acima. Caso tal não aconteça até essa data, essa divisão será separada numa nova empresa cotada, permitindo que a aquisição possa avançar tal como previsto.

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