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Entre estas duas tecnologias a BYD já escolheu a sua preferida

Sistemas híbridos plug-in ou com extensores de autonomia? Apesar de terem objetivos semelhantes, a BYD já escolheu a sua solução preferida.

BYD Tang Flagship - 3/4 de frente
© André Mendes / Razão Automóvel

EREV (Elétricos com Extensor de Autonomia) ou híbridos plug-in? Embora o objetivo de ambas as tecnologias esteja muito alinhado e direcionado para proporcionar uma mobilidade eletrificada, para a BYD há um vencedor claro: os híbridos plug-in.

Quem o diz é Alfredo Altavilla, conselheiro especial da BYD para a Europa, ao afirmar que esta tecnologia é “definitivamente superior”. Em causa, está o facto de esta permitir a utilização do automóvel de “três formas diferentes: a decisão é do consumidor, consoante a potência de que precisa do motor. Os EREV funcionam sempre da mesma forma”, disse.

Para contexto, os EREV são automóveis que, apesar da presença do motor a combustão, continuam a ser movidos exclusivamente pelo motor elétrico. Ou seja, apenas este está ligado fisicamente às rodas. O motor a gasolina destina-se apenas a gerar energia para carregar a bateria do sistema elétrico sempre que for necessário.

BYD Seal U DM-i traseira 3/4
© BYD O BYD Seal U DM-i é a única oferta híbrida plug-in do construtor chinês em Portugal.

Nova geração de PHEV da BYD

Face a isto, a BYD já anunciou que se está a preparar para lançar uma nova geração de híbridos plug-in. Serão capazes de percorrer cerca de 200 km em modo 100% elétrico e poderão ser carregados até uma potência máxima de 150 kW. A sua chegada ao mercado europeu deverá acontecer nos próximos um a dois anos.

Atualmente, a gama híbrida da marca utiliza a tecnologia DM-i, sendo que, em Portugal, o único modelo disponível com este sistema é o BYD Seal U DM-i. Este SUV híbrido oferece um máximo de 125 km de autonomia elétrica (ciclo combinado WLTP) e carregamentos (DC) até 18 kW.

“O nosso objetivo é que as pessoas utilizem realmente o modo 100% elétrico no dia-a-dia, mas que, quando quiserem fazer longas distâncias e não tiverem oportunidade de carregar, tenham a liberdade de ir para onde quiserem”, afirmou Stella Li, vice-presidente da BYD.

Para Altavilla, o desenvolvimento desta nova geração é inevitável, uma vez que esta tecnologia é o “novo campo de guerra dos construtores”. “Toda a gente está à espera de uma revisão do Pacto Ecológico Europeu, que abra os mercados para além de 2035”, adicionou.

“Se tiver um carro com uma autonomia entre os 35 e 45 km em modo elétrico, tem, na prática, um carro a combustão com uma ficha”, critica o conselheiro, sublinhando que a procura por maiores autonomias está também a impulsionar o interesse nos EREV.

Recorde-se que esta é uma tecnologia que está a ter alguma popularidade na China. Um dos modelos recentemente lançados em Portugal com extensor de autonomia é o Leapmotor C10 REEV, que anuncia um valor máximo em torno dos 970 km. Sendo que destes, apenas 145 km são percorridos em modo exclusivamente elétrico.

Planos para o futuro

Alfredo Altavilla mostra-se confiante com a ofensiva da marca para a Europa: “acho que não há mais nenhum construtor neste continente com uma ofensiva de produto como a nossa”.

“Se queremos ter um papel de destaque na Europa, temos de ter uma gama de produtos dedicada e é isso que vamos ter.”

Alfredo Altavilla, conselheiro especial da BYD para a Europa

“Lançámos seis novos modelos em menos de um ano e estamos a cobrir os principais segmentos deste mercado”. E de acordo com Altavilla, podem esperar-se mais revelações até ao final do ano.

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