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BYD quer vender mais fora da China e o segredo está no motor a combustão

O objetivo da BYD é claro: até 2030 metade das suas vendas globais têm de ser feitas fora da China e, para isso, vão ter de subir e muito.

BYD Atto2 visto 3/4 de frente
© André Mendes / Razão Automóvel

Os planos da BYD estão cada vez mais ambiciosos e estabeleceu como objetivo, até 2030, que metade das suas vendas sejam fora da China, como foi avançado pela Reuters.

O objetivo é muito ambicioso. Em 2024, das 4,27 milhões de unidades vendidas pela BYD a nível mundial, nove em cada 10 foram comercializadas no mercado doméstico. O que significa que as vendas terão de subir substancialmente no resto do mundo para atingir essa meta.

Não é claro se o fabricante chinês especificou aos investidores o número de carros que espera vender globalmente até ao final da década. Mas olhando para os números de 2024 e extrapolando-os, em caso de sucesso, teremos a BYD a imiscuir-se entre a Toyota e o Grupo Volkswagen, atualmente os maiores construtores de automóveis do mundo.

“A BYD pensa que tem os produtos certos para replicar o seu sucesso na China noutros mercados”, revelou uma fonte próxima da empresa.

Há um plano

Apesar de ambicioso, o plano parece ter sido cuidadosamente delineado. Fontes indicam que o crescimento internacional da BYD passará, sobretudo, pela Europa e pela América Latina — com a expansão europeia a desempenhar um papel crucial nesta estratégia.

Recentemente, a marca anunciou um ajustamento na sua abordagem no «velho continente». Segundo avança a Automotive News Europe, para além de elétricos, a BYD vai produzir também híbridos plug-in nas duas fábricas que vai ter na Hungria e na Turquia.

BYD Atto 3 frente
© Thomas V. Esveld / Razão Automóvel Na fábrica da Hungria, serão produzidos os modelos Dolphin e Atto 3 (na imagem), com planos para adicionar outros modelos como o Atto 2 e o futuro Dolphin Surf na Europa.

A decisão surge em resposta ao aumento da procura por este tipo de motorização. Só no primeiro trimestre de 2025, os híbridos plug-in representaram 38% das vendas da marca na Europa (fonte: Dataforce).

A BYD revelou que todos os modelos comercializados na região terão uma variante híbrida até 2026. A marca quer encurtar para três a quatro meses o intervalo entre o lançamento das versões elétricas e híbridas e, eventualmente, menos.

Os números falam por si

Independentemente da estratégia, a BYD tem registado um crescimento notável nos últimos anos. Se em 2020, tinha vendido menos de 430 mil veículos, em 2024, ultrapassou os 4,27 milhões — já é o quarto maior construtor automóvel do mundo.

Na Europa, as vendas quadruplicaram no primeiro trimestre de 2025, alcançando uma quota de 4,1% no mercado de veículos elétricos (fonte: Rho Motion).

Fontes próximas da empresa garantem que a confiança da BYD nesta nova meta assenta no crescimento explosivo que registou na China nos últimos cinco anos. No ano passado, a marca superou a Volkswagen e tornou-se no líder de vendas do país.

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