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Governo promete intervir se preço dos combustíveis disparar

A tensão crescente no Médio Oriente pode vir a afetar o preço dos combustíveis em Portugal, mas Governo ainda não vê motivos para agir.

Abastecimento de um automóvel vermelho
© Wassim Chouak / Unsplash

A entrada dos Estados Unidos da América na guerra entre o Israel e o Irão, no sábado à noite, 21 de junho, tem gerado diversas preocupações entre governos — Portugal incluído.

Uma das questões em cima da mesa está relacionada com o risco de agravamento do preço dos combustíveis, que já se começou a verificar no início desta semana. Recorde-se que o Irão é um dos 10 maiores produtores de petróleo do mundo.

Pistolas de abastecimento na bomba
© Engin Akyurt / Unsplash

António Leitão Amaro, ministro da presidência do Conselho de Ministros, considera que os efeitos da escalada do conflito no Médio Oriente no preço dos combustíveis no nosso país são, para já, “largamente potenciais”, e prometeu tomar medidas, caso se registem agravamentos “muito significativos”.

No entanto, até agora, ainda não foi tomada qualquer decisão. “Não houve nenhuma deliberação sobre essa matéria, tanto que o conflito teve um agravamento significativo este fim de semana”, disse Leitão Amaro em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros da última segunda-feira.

Apesar da instabilidade no Médio Oriente, com os EUA a intervirem diretamente com ataques a infraestruturas nucleares iranianas, o mercado do petróleo mostrou alguma contenção.

O preço do barril de Brent, referência para a Europa, chegou a subir mas voltou a descer ligeiramente no início da semana, com os analistas a apontarem para uma possível desescalada do Irão, que, até ao momento, evitou fechar o estratégico Estreito de Ormuz.

Portugal, reforçou o ministro, tem uma posição relativamente protegida devido à diversificação das suas fontes de abastecimento energético, que vêm maioritariamente de regiões atlânticas e do norte de África, muitas delas garantidas por contratos de longo prazo. “De uma certa perspetiva há aí um fator que mitiga uma preocupação”, disse.

Ainda assim, Leitão Amaro reconhece que os mercados reagem rapidamente às tensões internacionais, especialmente quando envolvem grandes produtores de petróleo. O Governo diz assim manter-se vigilante e promete agir se os efeitos da crise internacional se refletirem de forma expressiva e prolongada no bolso dos consumidores. “Nós estamos atentos”, concluiu.

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