Farolins do novo Nissan LEAF escondem um segredo

Pode parecer um detalhe estético como tantos outros, mas os farolins do novo Nissan LEAF escondem uma curiosidade que nos leva diretamente às raízes da marca japonesa.

Olhando para os grupos óticos traseiros, podemos constatar que são compostos por dois elementos horizontais e três verticais. E não é por acaso que foram assim divididos: é uma referência ao número 23.

Não se trata de um exercício mais criativo de numerologia nem de uma ação de marketing forçada. Este é mesmo uma espécie de número da sorte para a Nissan e a origem deste simbolismo está na própria língua japonesa.

Em japonês, o algarismo “2” diz-se ni e o algarismo “3” diz-se san. Juntos, lêem-se ni-san. Ou seja, 23 é igual a Nissan. É um exercício simples, direto e carregado de identidade.

Este jogo fonético transformou o 23 numa espécie de número «sagrado» dentro da cultura da marca. E é tão importante que já foi usado múltiplas vezes em competição, nas matrículas de protótipos e serve de inspiração à equipa de design: por exemplo, na porta de carregamento do novo Micra encontramos este mesmo símbolo.

Número da sorte nas pistas

Quem acompanha o desporto motorizado com mais atenção já deve ter reparado que muitos dos carros de competição da Nissan — especialmente os que participaram em corridas como as 24 Horas de Le Mans ou no campeonato Super GT japonês — usavam o número 23. E obviamente, não era por acaso.

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O número 23 tornou-se uma forma de celebrar a própria marca em pista. Passou a ser uma espécie de assinatura da Nissan no mundo da competição, tanto que, em alguns países, chegou mesmo a ser associada diretamente à imagem da marca.

História nos farolins

Voltemos então ao novo LEAF e aos seus farolins. A Nissan quis que este modelo marcasse o início de uma nova era, mas sem esquecer o que a marca representa. Por isso mesmo, os designers incorporaram no interior dos farolins um padrão com um “efeito 3D”, também inspirado no número 23. Apesar de subtil está carregado de significado.

É um pequeno detalhe, daqueles que facilmente passa despercebido para quem não conhece esta história, mas que celebra a origem japonesa da marca e tudo aquilo que a Nissan representa desde sempre.

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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