Conduzir um Mercedes-Benz CLK GTR como se fosse um carro de rali? Desafio aceite!

Uma semana depois do Festival de Goodwood, dezenas de superdesportivos regressaram ao Reino Unido para participar no Heveningham Hall Concours d’Elegance. Um evento que reuniu máquinas como o Bugatti EB110 GT, Ferrari LaFerrari e o Mercedes-Benz CLK GTR. Como já perceberam, este último foi um dos grandes destaques do fim de semana e não é difícil de perceber porquê.

Antes de mais, um breve enquadramento «histórico»: o Mercedes-Benz CLK GTR foi concebido para competir no FIA GT Championship, tendo vencido 17 das 22 corridas disputadas na categoria GT1. Naturalmente, os regulamentos da FIA obrigavam as marcas a produzir as respetivas versões de homologação. Como tal, em 1997 a Mercedes-Benz lançou um total de 26 exemplares road legal: 20 modelos coupé e 6 roadsters. E foi precisamente um dos seis roadsters produzidos que se exibiu – é mesmo esta a palavra… – nos jardins de Heveningham Hall.

Tendo em conta a sua raridade – cada exemplar está avaliado em cerca de 2 milhões de euros – seria de esperar que o desportivo fosse tratado pelo seu proprietário como uma peça de museu, em tournée pelos eventos automóveis por esse mundo fora. Pois bem, como ditam as regras da «escola inglesa», os carros são para usar – e neste caso, “abusar” –, sejam eles utilitários, clássicos, modelos de luxo ou até desportivos de elevada potência.

E não haveria sitio melhor para levar este Mercedes-Benz CLK GTR do que num troço todo-o-terreno – ou se quiserem, cross country… Pode não ter a distância ao solo mais indicada para este tipo de troço, nem as necessárias proteções para a carroçaria, mas potência é coisa que não falta: ao todo são 612 cv extraídos de um bloco 6.9 V12, com um binário de 731 Nm. Sem mais demoras, fica com o vídeo:

Hugo Espírito Santo

Adora conduzir, principalmente nas longas road trips de verão, onde não pode faltar aquele CD dos White Stripes.

Mercedes-Benz, Mercedes-Benz CLK GTR