Notícias Xiaomi YU7 revelado. O SUV elétrico com mais autonomia do segmento

Apresentação

Xiaomi YU7 revelado. O SUV elétrico com mais autonomia do segmento

O Xiaomi YU7 é o primeiro SUV do construtor chinês e deverá começar a ser comercializado já no próximo mês. Por enquanto, apenas na China.

Xiaomi YU7 - 3/4 de frente
© Xiaomi

Depois do sucesso da berlina SU7, a Xiaomi fez agora a estreia mundial do seu primeiro SUV elétrico: o YU7, que promete dar muito trabalho à Tesla. Pelo menos no mercado chinês, onde este vai ser inicialmente lançado.

O construtor chinês espera replicar o sucesso da berlina neste novo SUV e, talvez por isso, as semelhanças com o SU7 sejam inequívocas: linhas fluidas e modernas, que lhe garantem um coeficiente aerodinâmico de Cx 0,245.

Entre os detalhes mais contemporâneos estão puxadores de portas embutidos e um sistema de iluminação em LED com uma linha contínua na secção traseira.

Xiaomi YU7 - 3/4 de traseira
© Xiaomi

“V6”… elétrico

O Xiaomi YU7 vai chegar ao mercado com três versões: Standard, Pro e Max. Estas distinguem-se, sobretudo, pelas autonomias e pela capacidade das baterias.

Mantendo o “sentido de humor” já demonstrado no SU7, a Xiaomi equipa este SUV com o motor elétrico HyperEngine V6s — sim, V6, como se de um motor de combustão se tratasse. No entanto, o grande destaque deste motor é mesmo o regime de rotação que consegue atingir: um máximo de 21 000 rpm.

A versão de entrada, YU7 Standard, está equipada com um motor traseiro de 235 kW (320 cv) e acelera dos 0 aos 100 km/h em 5,88 segundos. Com uma bateria LFP de 96,3 kWh é anunciada uma autonomia máxima de 835 km, no entanto, obtida no ciclo CLTC (China Light-Duty Vehicle Test Cycle), bem mais permissivo que o WLTP europeu.

O YU7 Pro adiciona um segundo motor no eixo dianteiro, com 130 kW (177 cv), totalizando 365 kW (496 cv) de potência máxima combinada. A autonomia baixa para os 770 km (CTLC) e os 0 aos 100 km/h passam a ser cumpridos em 4,27s.

Xiaomi YU7 - consola central
© Xiaomi

Já o topo de gama, YU7 Max, recorre a dois motores, de 220 kW (299 cv) no eixo dianteiro e 288 kW (392 cv) no eixo traseiro, com uma potência combinada de 508 kW (691 cv).

Nesta versão, a bateria é NMC (com uma maior densidade energética) com 101,7 kWh de capacidade, o que permite à marca declarar uma autonomia máxima (também em CLTC) de 760 km.

Já no que diz respeito a prestações, é neste Max que a aceleração dos 0 aos 100 km/h demora apenas 3,2 segundos e a velocidade máxima supera os 253 km/h. As restantes versões «ficam-se» pelos 240 km/h.

Graças à arquitetura de 800 V, o YU7 permite carregamentos ultrarrápidos que podem adicionar cerca de 620 km à autonomia do carro em apenas 15 minutos. O SUV da Xiaomi consegue carregar dos 10% aos 80% em apenas 12 minutos.

Ecrãs não faltam

O habitáculo é dominado pelo Xiaomi HyperVision Panoramic Display, um painel com 1,1 metros de largura e que integra três ecrãs mini-LED no topo do tabliê. A estes junta-se um ecrã central de 16,1″ com resolução 3K e, na segunda fila, um ecrã de 6,68″ para controlo de diversas funções e do sistema de infoentretenimento.

O sistema elétrico do Xiaomi YU7 conta com cinco modos de condução, sete ambientes distintos de iluminação a bordo e um assistente de voz XiaoAI com inteligência artificial. A nível de assistência à condução, destaque para o LiDAR, oferecido de série, com alcance até 200 metros.

A consola central perdeu alguns comandos físicos, mas a Xiaomi compensa com um ecossistema de acessórios magnéticos, onde se inserem botões de atalho. Estes podem ser personalizados para acionar diferentes funções, como abrir o porta-luvas ou ativar a câmara traseira. Há nove zonas magnéticas disponíveis no habitáculo.

Xiaomi YU7 - interior
© Xiaomi

Com uma bagageira de 678 litros e um dos maiores frunks da sua classe (141 litros, mais do que os 116 litros do Tesla Model Y), o YU7 oferece bastante espaço para bagagem. Com os bancos traseiros rebatidos, a capacidade sobe para 1718 litros.

Quando chega?

O Xiaomi YU7 será lançado na China já no próximo mês, sendo que os preços no seu mercado doméstico começam nos 30 mil euros (253 500 Remimbi). Ou seja, bastante abaixo dos preços do Model Y, que é o “alvo a abater”.

As encomendas, no entanto, já se encontram disponíveis, sendo que em poucos minutos já foi ultrapassada a fasquia das 300 mil unidades.

A expansão para mercados internacionais não está posta de parte, podendo haver mais novidades em 2027. Será que chegará a Portugal?

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