Mercedes melhorou CLA em dois aspetos com a Shooting Brake

O novo CLA (berlina) ainda mal chegou ao mercado e a Mercedes-Benz não perdeu tempo a revelar a CLA Shooting Brake. Mas vai demorar a chegar: o lançamento é só em 2026.

Só que as diferenças para a berlina não se ficam pelo formato da carroçaria distinto. A Mercedes-Benz aproveitou a ocasião para efetuar já algumas atualizações, uma delas em particular em resposta aos pedidos dos clientes.

E os clientes pediram o regresso dos comandos físicos ao volante em detrimento das superfícies táteis. A Mercedes acedeu. O volante da CLA Shooting Brake adota um novo design, com dois patamares de comandos em cada um dos braços, já visto noutros modelos da marca.

Como pode ver na galeria abaixo, dispensa as superfícies táteis e tem comandos físicos, incluindo uma prática rodinha para controlar o volume:

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O Mercedes-Benz CLA berlina também irá receber este novo volante brevemente, mas por enquanto ainda mantém o volante original.

É o que podemos ver no vídeo do primeiro contacto dinâmico do novo CLA berlina que o Diogo teve oportunidade de testar na Alemanha:

Mais opções para o teto panorâmico

A outra grande novidade refere-se ao teto panorâmico de grandes dimensões. Este é de série tanto no CLA berlina como na CLA Shooting Brake, mas passa a ter mais possibilidades, se percorrermos a lista de opcionais.

A mais vistosa é a opção de adicionar 158 pequenas estrelas iluminadas, que atuam em conjunto com a iluminação ambiente do habitáculo — o efeito à noite promete ser… interessante.

As estrelas podem «roubar» a atenção de quem viaja a bordo da CLA Shooting Brake durante a noite, mas durante o dia há outra opção, que em muito poderá beneficiar o conforto a bordo quando os raios de sol ficam mais fortes.

Passa a ser possível alterar a transparência do vidro — demora entre 10 millisegundos a 20 milisegundos —, tornando o teto fosco, impedindo a visão de fora para dentro e dando uma proteção adicional contra a exposição solar excessiva.

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Tudo o resto é igual à berlina, desde a plataforma MMA, aos motores e bateria. Recorde que o CLA adota um sistema elétrico de 800 V, que permite carregamentos até 320 kW. Equipa uma bateria de química NMC com 85 kWh, que permite até 761 km (WLTP) — menos algumas dezenas de quilómetros que a berlina por culpa da aerodinâmica menos eficiente.

Em termos de motores, existirão duas opções. A primeira é a CLA 250+ Shooting Brake com um motor de 200 kW (272 cv) instalado no eixo posterior. Esta é a versão que consegue os tais 761 km.

Acima dessa versão temos o mesmo sistema de propulsão do CLA a que o Diogo teve acesso no seu primeiro contacto. O CLA 350 4MATIC Shooting Brake inclui um motor elétrico em cada eixo, que lhe permite ter tração nas quatro rodas. A potência combinada do sistema é de 260 kW (354 cv) e a autonomia máxima ronda os 730 km (WLTP).

André Mendes

Jornalista automóvel desde o final dos anos 90. Assistiu às grandes transformações do setor e acredita que o melhor ainda está para vir.

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