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Este motor elétrico da Renault quer mudar as “regras do jogo”

O novo motor elétrico da Renault não é igual aos outros. Não depende das terras raras, foi desenvolvido na Europa e quer democratizar a eletrificação.

© Renault

A Renault está investida em tornar a mobilidade elétrica cada vez mais acessível. Segundo a marca “não é moda”, é um desígnio que a marca francesa já persegue ativamente desde 2012, ano em que lançou o Zoe.

Uma estratégia que a Renault quer concretizar com tecnologia 100% francesa. Das plataformas aos motores elétricos.

Os números são claros: não há motor mais eficiente que o elétrico. Se os motores a gasolina alcançam uma eficiência térmica entre 35% e 40%, os motores elétricos atingem 90% ou mais. Além disso são mais compactos, mais potentes e zero emissões dependendo da fonte de energia. Incrivelmente, ainda há espaço para evoluir. 

O novo motor E7A do Grupo Renault, que está a ser desenvolvido em parceria com a Valeo — um dos maiores fornecedores da indústria automóvel — promete ser ainda mais compacto e ao mesmo tempo mais potente e eficiente.

Sem terras raras

Os automóveis elétricos são «zero emissões», mas também têm impacto ambiental. Principalmente no momento da sua produção que depois é compensado ao longo do seu ciclo de vida.

© Renault Muito do impacto ambiental dos automovéls elétricos advém das matérias-primas necessárias à sua produção.

No caso dos motores, são os ímanes permanentes — componente central dos motores elétricos — que exigem maior recurso a terras raras. O Grupo Renault respondeu a esses desafios com a solução mais eficaz de todas: não usar terras raras. 

No lugar de um rotor com ímanes permanentes, a Renault vai usar um rotor bobinado, apoiando-se no seu papel pioneiro e vasta experiência no uso de motores síncronos excitados eletricamente (EESM) em automóveis de produção desde 2012, com o Zoe.

É assim que o E7A vai conseguir reduzir em 30% a sua pegada em carbono, ao mesmo tempo que assegura a cadeia de abastecimento e evita a dependência de países produtores de terras raras e ímanes.

Mais de 200 kW de potência

É aqui que entra a outra novidade relacionada com o E7A. Este motor elétrico de terceira geração da Renault vai estar integrado numa arquitetura elétrica de 800 V ao invés dos atuais 400 V — esperem tempos de carregamento mais reduzidos.

© Renault O conhecimento acumulado do Grupo Renault e Valeo em motores elétricos permitirá ao novo motor E7A ser 30% mais compacto que os motores atuais.

Em conjunto com o estator da Valeo, a parte fixa da máquina elétrica (o rotor gira no seu interior), vai permitir aumentar a potência e eficiência do novo motor elétrico. A potência da nova unidade ascende a 200 kW, o mesmo que 272 cv — atualmente fica-se pelos 160 kW ou 218 cv —, mas com a promessa de que não irá consumir mais energia elétrica, o que o tornará ainda mais eficiente.

Produção arranca em 2027

Ainda vamos ter de esperar alguns anos pelo novo motor E7A. O início de produção está previsto para o final de 2027, na fábrica de Cléon do Grupo Renault.

O E7A é uma das peças que vai definir a próxima geração de elétricos do Grupo Renault e a ambição é grande: reduzir os custos em 40% face aos modelos atuais.

O que importa reter é que a próxima geração de elétricos do Grupo Renault promete ser um salto significativo a vários níveis, desde o custo à eficiência, passando pela performance e sustentabilidade.