Notícias McLaren Senna. Todos os números do novo devorador de circuitos

Apresentação

McLaren Senna. Todos os números do novo devorador de circuitos

Prometido, cumprido — após a apresentação inicial no final do ano passado do novo McLaren Senna, a marca britânica divulga agora os seus principais números.

McLaren Senna

O novo membro da Ultimate Series promete ser mais rápido em circuito que o McLaren P1, mas também poderá ser conduzido na via pública. Um carro de circuito que pode “ser conduzido para ir às compras”, como refere Andy Palmer, diretor de automóveis de estrada da McLaren.

É o primeiro McLaren a prescindir de uma designação alfanumérica, e não podiam escolher um nome com mais significado. Mas porquê só agora? Porque é que não recorreram antes a um nome com carga emocional tão grande?

Falámos no passado com a Viviane (irmã) e o Bruno (filho) sobre uma colaboração, mas nunca quisemos simplesmente fazer uma versão "Senna" ou colar o nome a alguma coisa só porque sim. Tinha de ser algo que fosse credível e apropriado.

Mike Flewitt, diretor executivo McLaren

McLaren Senna

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800, 800, 800

O McLaren Senna, como pináculo da marca no que se refere a performance, teria de ter números à altura — e estes não desiludem. E, coincidência ou não, há um número que se destaca: o número 800. Representa o número de cavalos debitados, o número de Nm e o número de quilos de downforce que pode produzir.

Os 800 cv e 800 Nm de binário são atingidos graças a uma variação do motor presente no 720 S — mantém os mesmos 4.0 litros de capacidade, oito cilindros em V e dois turbos. É o motor de combustão mais potente de sempre da McLaren, superiorizando-se ao P1 — este contava com a ajuda de motores elétricos para atingir os mais de 900 cv.

Não só é dos mais potentes McLaren de sempre, como também é dos mais leves — o peso a seco, sem fluídos, é de apenas 1198 kg. A combinação de elevada potência com baixo peso só poderia originar números de performance surreais.

McLaren Senna

O McLaren Senna continua a ser um tração traseira, como os restantes McLaren, mas é capaz de despachar os 100 km/h em apenas 2,8 segundos. Mais impressionante são os 6,8 segundos para atingir os 200 km/h e os 17,5 segundos para atingir os 300 km/h. A travagem impressiona tanto como a aceleração — travando a fundo a partir dos 200 km/h necessita apenas de 100 metros. 

O downforce máximo de 800 kg é atingido aos 250 km/h, mas acima dessa velocidade — o Senna é capaz de atingir 340 km/h —, e graças aos elementos aerodinâmicos ativos, permite eliminar downforce excessivo e ajustar constantemente o equilíbrio aerodinâmico sobre a frente e a traseira, sobretudo em situações, como travagens fortes, onde grande parte do peso é transferido para a frente.

Guerra extrema ao peso

Para conseguir o peso baixo que anuncia — menos 125 kg que o 720 S —, a McLaren levou a um extremo a redução de peso. Não só o Senna recebeu uma dieta rica em carbono — 60 kg em painéis, sem estar a contar com a Monocage III —, como nenhum pormenor foi deixado ao acaso.

Repare-se na minúcia — os parafusos de novo desenho pesam menos 33% do que os usados noutros McLaren. Mas não se ficaram por aqui:

  • O mecanismo mecânico da abertura da porta do 720 S foi substituído por um sistema elétrico, 20% mais leve.
  • As portas pesam apenas 9,88 kg, à volta de metade das do 720 S.
  • Os bancos em carbono pesam apenas 8 kg, os mais leves de sempre na marca — para reduzir o peso, apenas preencheram com Alcantara, as áreas onde o corpo realmente pressiona o assento.
  • As janelas das portas estão divididas em duas partes — só a parte inferior baixa, o que permitiu portas mais finas, um motor elétrico mais pequeno para as baixar, logo mais leve.
  • Estreia da Monocage III, a célula em carbono central, mais rígida e leve do que nunca.
  • A asa traseira pesa apenas 4,87 kg e está assente no que a marca define, como suportes em “pescoço de cisne”.

Já foram todos vendidos

Apenas 500 McLaren Senna serão produzidos, e apesar dos mais de 855 mil euros pedidos, já todos encontraram um dono.

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