Notícias Audi A6. Os 6 pontos chave do novo modelo de Ingolstadt

Salão de Genebra 2018

Audi A6. Os 6 pontos chave do novo modelo de Ingolstadt

Após a fuga de imagens de ontem, a Audi não perdeu mais tempo e divulgou tudo o que precisamos de saber sobre o novo modelo de Ingolstadt, o Audi A6.

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A marca dos anéis acabou por revelar tudo o que precisamos de saber sobre a nova geração (C8) do Audi A6, tudo depois da fuga de imagens que acabou com o segredo. E, naturalmente, como já aconteceu com os recentes Audi A8 e A7, o novo A6 é um festim… tecnológico.

Por baixo de um estilo evolucionário, atualizado com os mais recentes códigos visuais da identidade da marca — a grelha de moldura única, de contorno hexagonal, mais larga é o destaque —, o novo Audi A6 apresenta um arsenal tecnológico que contempla todos os aspetos do carro: desde o sistema semi-híbrido de 48 V aos 37 (!) sistemas de assistência à condução. Destacamos de seguida, os seis pontos chave do novo modelo.

1 — Sistema semi-híbrido

Já o vimos no A8 e no A7, pelo que a proximidade do novo Audi A6 a estes modelos não deixaria adivinhar outra coisa. Todas as motorizações serão semi-híbridas, que consistem num sistema elétrico paralelo de 48 V, uma bateria de lítio para o alimentar, e um motor-gerador elétrico que substituí o alternador e motor de arranque. No entanto, um sistema semi-híbrido de 12 V também será usado em algumas motorizações.

Audi A6 2018
Todas as motorizações do Audi A6 terão um sistema semi-híbrido (mild-hybrid) de 48 Volts.

O objetivo é garantir menores consumos e emissões, assistindo os motores de combustão, permitindo alimentar uma série de sistemas elétricos e alargar certas funcionalidades, como as relativas ao sistema start-stop. Este pode atuar a partir do momento que o carro atinja os 22 km/h, deslizando silenciosamente até parar, como numa aproximação a um semáforo. O sistema em travagem, pode recuperar até 12 kW de energia.

Também tem sistema “roda livre” que atua entre os 55 e os 160 km/h, mantendo todos os sistemas elétricos e eletrónicos ativos. Em condições reais, segundo a Audi, o sistema semi-híbrido garante uma redução do consumo de combustível até 0,7 l/100 km.

2 — Motores e transmissões

Para já a marca apenas apresentou duas motorizações, uma a gasolina e outra a gasóleo, ambas V6, com 3.0 litros de capacidade, respetivamente 55 TFSI e 50 TDI — estas denominações vão levar tempo a habituar…

O 55 TFSI tem 340 cv e 500 Nm de binário, é capaz de levar o A6 aos 100 km/h em 5,1 s e apresenta consumos médios entre os 6,7 e os 7,1 l/100 km e emissões de CO2 entre os 151 e 161 g/km. O 50 TDI produz 286 cv e 620 Nm, com consumos médios entre os 5,5 e 5,8 l/100 e emissões entre as 142 e 150 g/km.

Todas as transmissões no novo Audi A6 serão automáticas. Uma necessidade devido à existência dos vários sistemas de assistência à condução, que não seriam possíveis com recurso a uma transmissão manual. Mas existem várias: o 55 TFSI está acoplado a uma caixa de dupla embraiagem (S-Tronic) com sete velocidades, o 50 TDI a uma mais tradicional com conversor de binário (Tiptronic) com oito relações.

Ambas as motorizações estão disponíveis apenas com o sistema quattro, ou seja, com tração integral. Haverá Audi A6 com tração dianteira, que ficará disponível para as futuras motorizações de acesso, como o 2.0 TDI.

3 — Sistemas de assistência à condução

Não os vamos enunciar todos, — até porque são 37(!) — e mesmo a Audi, para evitar confusão entre os clientes, agrupou-os em três pacotes. Destaca-se o Parking e o Garage Pilot — permite colocar o carro de forma autónoma, no interior, por exemplo, de uma garagem, podendo ser monitorizado através do smartphone e da App myAudi —, e o Tour assist — suplementa o cruise control adaptativo com ligeiras intervenções na direção para manter o carro na faixa de rodagem.

Além destes, o novo Audi A6 permite já nível 3 de condução autónoma, mas é um daqueles casos onde a tecnologia foi mais rápida que a legislação — para já só veículos de teste dos construtores estão autorizados a circular na via pública com este nível de condução autónoma.

Audi A6, 2018
Dependendo do nível de equipamento, o conjunto de sensores pode ter até 5 radares, 5 câmaras, 12 sensores ultra-sónicos e 1 scanner a laser.

4 — Infoentretenimento

O sistema MMI é herdado do Audi A8 e A7, revelando dois ecrãs táteis com resposta háptica e sonora, ambos com 8,6″, com o superior a poder crescer até às 10,1″. O ecrã inferior, localizado sobre o túnel central, controla as funções de climatização, como outras funções suplementares como inserção de texto.

Ambos podem ser acompanhados, caso se opte pelo MMI Navigation plus, pelo Audi Virtual Cockpit, o painel de instrumentos digital com 12,3″. Mas não fica por aqui, já que marca presença o Head-Up display, capaz de projetar informações diretamente no para-brisas.

5 — Dimensões

O novo Audi A6 cresceu marginalmente em relação ao antecessor. O desenho foi cuidadosamente otimizado no túnel de vento, com o Cx de 0,24 a ser anunciado para uma das variantes. Como seria natural recorre à MLB Evo já vista no A8 e A7, uma base multi-materiais, com aço e alumínio como os principais materiais usados. No entanto, o Audi A6 ganhou alguns quilos — entre 5 e 25 kg dependendo da versão — “culpa” do sistema semi-híbrido que adiciona 25 kg.

A marca refere cotas de habitabilidade acrescidas, mas a capacidade da bagageira mantém-se nos 530 litros, apesar da largura interna desta ter aumentado.

6 — Suspensões

“Ágil como um carro desportivo, manobrável como um modelo compacto”, é como a marca refere-se ao novo Audi A6.

Para atingir essas características, não só a direção é mais direta — e pode ser ativa com rácio variável —, como o eixo traseiro é direcionável, podendo virar as rodas até 5º. Tal solução permite ao A6 apresentar um raio mínimo de viragem inferior em 1,1 metros, totalizando 11,1 m no total.

Audi A8

O chassis pode também ser equipado com quatro tipos de suspensão: convencional, com amortecedores não reguláveis; desportiva, mais firme; com amortecedores adaptativos; e por fim, suspensão a ar, também com amortecedores adaptativos.

Grande parte dos componentes da suspensão passam a ser no mais leve alumínio e, segundo a Audi, apesar das rodas agora poderem ser de até 21″ com pneus até 255/35, os níveis de conforto na condução e para os passageiros são superiores ao antecessor.

Quando é que chega ao mercado?

O novo Audi A6 tem apresentação ao público prevista no Salão de Genebra, já para a semana, e de momento, a única informação avançada é de que chegará ao mercado alemão em junho. A chegada a Portugal deverá acontecer nos meses consequentes.

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