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Espaço Hyundai
Espaço Hyundai
Esta é a equipa mais portuguesa do Mundial de Ralis
A Hyundai Motorsport é a divisão de desporto motorizado da marca coreana. Apesar de estar sedeada na Alemanha, a língua portuguesa é das mais ouvidas entre o barulho das ferramentas e a melodia mecânica dos Hyundai i20 WRC.

Neste especial:
- Tudo o que a Hyundai fabrica e tu não sabes
- Homem e máquina: como são fabricados os automóveis modernos
- Nürburgring. É neste «Inferno Verde» que a Hyundai testa os seus modelos
- 50 anos de história do «gigante coreano»
- A Hyundai na liderança do Fuel Cell
- Ir à Lua e voltar… com a garantia Hyundai
- Hyundai Santa Fe. Concluir uma expedição com mais de 100 anos
- Qualidade coreana. Engenharia alemã. Quem é quem na Hyundai?
- De que aço são feitos os Hyundai?
“Bom dia, sejam bem-vindos à Hyundai Motorsport”. Foi num misto de surpresa e de orgulho que fomos recebidos na língua de Camões por Nicoletta Russo, a responsável de comunicação da Hyundai Motorsport no Mundial de Ralis.
Esta portuguesa não é só responsável pela comunicação de toda a equipa, é também responsável pela agenda dos pilotos, convidados e fãs que visitam a maior motorhome do Mundial de Ralis. Objetivo desta visita? Conhecer por dentro a estrutura da equipa oficial Hyundai Motorsport.

Nicoletta Russo, Hyundai MotorsportA nossa motorhome é praticamente uma pequena cidade. Temos quase tudo aqui: assistência mecânica, centro de gestão de prova, hospitality, refeitório... enfim, tudo aquilo que é necessário durante um fim-de-semana de ralis.
Portugal em força
Mal sabíamos nós que a presença portuguesa na Hyundai Motorsport era tão forte. Os portugueses na estrutura mundialista da Hyundai é transversal a todas as áreas, da equipa de engenharia à equipas de mecânicos — sem esquecer a comunicação, desculpa Nicoletta!

A lista de nomes é extensa: Orlando Lourenço (chefe de mecânicos), Rui Soares (engenheiro), Jorge Leite (mecânico), André Barbosa (mecânico), Nuno Cardoso (analista de telemetria), Sergio Couto (mecânico), Paulo Baptista (mecânico) e Nicoletta Russo (comunicação e eventos) são estes os elementos da Hyundai Motorsport com passaporte português.
Naturalmente, não são os únicos portugueses a integrar a comitiva que dá vida ao mais importante campeonato do mundo de ralis, mas são sem dúvida o grupo «tuga» mais forte. Mais nenhuma equipa tem tantos portugueses como a Hyundai. No total, há sensivelmente 20 portugueses integrados nas equipas que compõem o WRC. Portugal não é só futebol…



Uma «arte» de família
Além de termos falado com Nicoletta, tivemos ainda oportunidade de falar com Sérgio Couto, o mecânico responsável pela frente-direita do Hyundai i20 WRC de Dani Sordo. Sim, frente-direita. Cada “canto” é da responsabilidade de um mecânico.
Sérgio Couto, mecânico da Hyundai“O meu pai já era da «arte», era mecânico da Diabolique, trabalhou com Ni Amorim e eu, desde puto, habituei-me a acompanhá-lo sempre. Foi com ele que me iniciei nas lides da mecânica de competição”.

Sérgio Couto, mecânico da HyundaiÉ aqui que me sinto bem, em especial no Rali de Portugal. Além de poder fazer o que gosto estou mais próximo da família e dos amigos. É uma festa a dobrar.
Quanto à presença massiva de elementos portugueses na Hyundai Motorsport, Sérgio Couto é muito pragmático: “não é uma questão de nacionalidade, é uma questão de competência. E nesta atividade os mecânicos portugueses não ficam a dever nada ninguém”. Ao que parece, muito pelo contrário.

Será a lendária capacidade de improviso que faz dos mecânicos nacionais uns dos mais requisitados. Sérgio Couto não parece partilhar dessa opinião: “aqui é tudo altamente organizado”, dizia-nos o Sérgio enquanto apontava para uma caixa de ferramentas inscrita com o seu nome e arrumada até à última chave.

“Temos o tempo das intervenções limitado e não podemos falhar, é a diferença entre a vitória e a derrota. Eu que sou responsável pela frente direita do carro tenho procedimentos detalhados para tudo”, rematou.
Num desporto em que o cronómetro vai até à centésima de segundo, todos os detalhes contam. Na opinião de Sérgio Couto, é esta mentalidade de perfeccionismo que tem feito do programa de ralis da Hyundai Motorsport um caso de sucesso: “não deixamos nada ao acaso”.

A máquina nunca pára
Mesmo quando não há ralis, a agenda da Hyundai Motorsport não pára. Tanto engenheiros como mecânicos recebem formação e treino continuo nas instalações da Hyundai Motorsport em Alzenau, Alemanha.
Tudo para que nos derradeiros fins de semana de prova não haja erros. O espetáculo agradece e os clientes também. É na competição que Hyundai encontra parte da motivação para esticar os limites da engenharia dos seus modelos. Sem esta ligação, o desporto motorizado não faria sentido.


Os números da Hyundai Motorsport no WRC
Pessoas, máquinas e meios. A mobilização da Hyundai no WRC é a maior do paddock. A motorhome principal tem 2 andares e acomoda a zona de assistência (para todos os carros), o lounge para os convidados, sala de reuniões e outras divisões com funções diversas. Não é difícil encontrar mais de 100 pessoas neste espaço… em simultâneo!
E já que falamos de números, aqui ficam mais alguns números curiosos sobre o WRC.

No caso da Hyundai, por cada carro oficial — num total de quatro carros — temos de contar com um piloto, um navegador, uma vasta equipa de mecânicos, staff de apoio, camiões e carros de assistência. Ou seja, para dar assistência a quatro carros é preciso uma imensidão de pessoas e meios. É uma verdadeira “aldeia móvel” que viaja pelos quatro cantos do mundo.
Quando estávamos a sair, ouvimos uma voz de fundo a perguntar “gostaram?”. Era somente Alain Penasse, o Team Manager da Hyundai no WRC. É sobre os seus ombros que recai a responsabilidade de coordenar esta «aldeia».

“Sim, gostámos bastante”, respondemos nós. Durante cinco minutos — não mais que cinco minutos porque o relógio não dá tréguas… — Alain Penasse falou connosco. O agora Team Manager da Hyundai revelou-nos que em tempos foi jornalista e fotógrafo, foi a forma que arranjou de aproximar-se da sua paixão: os automóveis. Uma paixão que começou na Bélgica, no mítico circuito de Spa-Francorchamps e que culminou com o convite para Team Manager da marca coreana com sotaque alemão. Porquê sotaque alemão? Essa é outra história… podes encontrá-la aqui.
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