Citroën. O logótipo que vem diretamente da Polónia

À semelhança de muitas outras marcas automóveis, a história da Citroën, assim como do seu logótipo, remonta ao início do século passado, mais exatamente a 1900, com uma engrenagem para moagem.

Exatamente. Como seria de esperar, também a marca francesa começou o seu percurso numa área nada a ver com automóveis, neste caso: moagens. Para além disto, outro facto interessante, é que a origem da marca não remete propriamente a França. Mas cada coisa a seu tempo.

Voltando ao início do século XX, André Citroën — fundador da… Citroën — comprou uma patente… na Polónia, de uma engrenagem em forma de chevron usadas em moagens — já está a dar para ver onde queremos chegar, certo?

Assim, Citroën criou uma empresa que se dedicava exclusivamente à produção destas engrenagens que primavam por ter um funcionamento “mais eficiente, silencioso e eficiente”. O sucesso foi imediato.

Entrada no mundo dos automóveis

Quando o empresário francês decidiu entrar no «mundo dos automóveis» claro que levou consigo o símbolo do seu sucesso: o chevron duplo — que simboliza dois pedaços de roda engrenados um no outro. Depois de escolhida a forma, só faltava escolher as cores.

Este escolheu portanto representar os chevrons a amarelo, da mesma cor que a forma oval que os envolve, sobre um fundo azul, com a legenda “A. Citroën” por baixo. O logótipo estava feito.

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No entanto, como é certo, o design do logótipo não ficou por aqui. Em 1959, os chevrons amarelos saem fora dos limites da oval — agora branca. Esta mudança foi «sol de pouca dura», em 1966 os chevrons voltam a integrar a elipse, e a cor azul faz o seu retorno.

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A derradeira mudança

Em 1984, o logótipo da Citroën passa pela sua primeira mudança importante. O desaparecimento da cor azul e amarela, substituídas pela cor vermelha e branca. Em 2009, o vermelho persiste, representado nas letras “Citroën”, posicionadas debaixo do logótipo agora prateado com efeito 3D.

Como forma de simplificar o logótipo para os orgãos de comunicação em 2017 “esta versão manteve apenas o essencial para ir direto ao ponto”. Finalmente, em 2022 este sofreu a sua última alteração — até agora — onde o tamanho dos chevrons foi alargado, representado de preto dentro de uma oval “mais suavizada”.

“A versão de 2022 é novo emblema elegante que simboliza a evolução e a transição da marca para um futuro mais responsável.”

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Manuel Mascarenhas

Trocou as planícies do Litoral Alentejano pelo asfalto da capital. Para se sentir realizado, apenas precisa de um modesto Bentley Continental.

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