Ensaio Fomos experimentar o novo Peugeot 208

Fomos experimentar o novo Peugeot 208

Antes de mais, fica já a saber que estás a poucos momentos de entrar para o grupo de sortudos que teve o privilégio de ler a primeira análise by RazãoAutomóvel.

Agora que já estás entusiasmado e já viste a imagem do novo Peugeot 208, vamos ao teste.

Pergunta difícil: “Tem preferência por um automóvel a Gasolina ou a Gasóleo?” Depois de refletir por uns breves momentos, optei pela versão a gasolina, isto porque a diferença dos preços dos combustíveis já pouca diferença faz e na verdade, nada como a emoção de um bom motor a gasolina.

Entretanto, lá recebi as chaves de um Peugeot 208 Allure 1.4 VTi de 95 cv, algo que me deixou contente mas ao mesmo tempo desapontado. Contente, porque a versão Allure, é a versão topo de gama, o que significa, que teria a oportunidade de observar todas as potencialidades dos mais diversos equipamentos. Desapontado, porque a ideia era experimentar o 1.6 VTi de 120 cv, o que teria sido um enorme gozo.

Interior

Antes de levar o pequeno leão a «caçar» era obrigatório perder uns minutos a apreciar o seu interior, e confesso que fiquei agradado com o que vi e senti. O volante foi talvez o que mais me chamou a atenção, apesar de pequeno é bastante desportivo e elegante – sem saber porquê, despertou em mim uma incrível vontade de ir fazer umas «curvas» à moda antiga.

O touch screen de 7″ é outra atratividade que não passa despercebida. Equipado com 6 altifalantes e duas entradas USB, este touch screen traz consigo uma equipa de multimédia pronta para fazer o gosto a todos os adeptos dos gadgets. Mas curiosamente, assim que pedi para ver o desempenho do GPS a máquina teve um autêntico «derrame cerebral». Contudo, vou deixar esta questão em banho-maria porque a minha falta de paciência para o GPS também não ajudou em nada.

Sem me querer prolongar muito com o interior do 208, é também importante realçar o enorme conforto dos bancos dianteiros, o desempenho do ar condicionado automático bi-zona, o requinte dos vários acabamentos em cromado espalhados por todo o habitáculo e a grandeza do espaço oferecido para a habitabilidade dos passageiros.

Ao volante

Desejoso para ouvir o tiro de partida, coloquei o cinto para dar a entender a minha necessidade de condução, e assim foi: As minhas preces foram ouvidas. A primeira observação foi claramente para a direção. Bastante leve ao inicio mas nada tímida em marcha, o 208 é um automóvel fácil e agradável de conduzir.

Apesar de choverem bigornas por todo o lado, tinha carta branca para poder libertar a criança que há em mim e como é obvio não me fiz de rogado… Mas primeiro tenho explicar o porquê do meu desapontamento inicial. Este 1.4 vai dos 0 aos 100 km/h em 10,5 segundos e tem uma velocidade máxima de 188 km/h, números que não despertam lá grande entusiasmo.

Também é verdade que por 17.250 euros não posso pedir muito mais, aliás, este preço é uma verdadeira pechincha tendo em conta todas as capacidades do carro.

Como a potência não é tudo – principalmente para quem anda em estradas esburacadas – vamos focar-nos no comportamento em estrada do 208. Aqui, o 208 não brinca! A suspensão comporta-se à altura e os ruídos que habitualmente ouvimos assim que passamos por uma estrada mais degradada quase não se fazem ouvir. A estabilidade é excelente, ainda para mais se comparada com meu Peugeot 207.

Estão a ver o tipo de estrada que está na imagem acima? Pois bem, agora acrescentem os buracos e a chuva e imaginem o carro que eu tinha nas mãos a uma velocidade entre os 90 e os 100 km/h… O que é certo é que o 208 passou o teste sem qualquer tipo de problema.

Ao voltar, reparei que o consumo médio de combustível regista uns exagerados 8,4 litros aos 100 km, algo que me deixou deveras preocupado. Segundo a Peugeot, este automóvel tem um consumo misto de 5,6 l/100 e se assim é, esta é uma diferença demasiado grande mesmo para quem tem o pé pesado. A desculpa dada pelo responsável foi simples: “Uma vez que o automóvel é novo, o motor ainda não teve tempo de “abrir” e por isso, o sistema de contagem dos consumos ainda não está totalmente acertado”. Esta resposta foi o suficiente para eu me calar, mas ainda assim, não estou totalmente convencido…

Pontos Fortes e Fracos do Peugeot 208 Allure 1.4 VTi de 95cv:

Como devem calcular não tive muito tempo para testar ao máximo o automóvel, tudo o que foi possível apurar à primeira vista está aqui explicito, contudo, é normal que no futuro (caso tenha oportunidade de o voltar a conduzir) possa mudar de opinião em relação a alguns pontos.

Se quiseres saber mais sobre o novo Peugeot 208, podes ver alguns dos artigos já publicados por nós:
Peugeot 208 2012: Preços para Portugal;
Primeiras imagens do novo Peugeot 208 GTI;
Peugeot: Família 208 em Genebra.

Fomos experimentar o novo Peugeot 208

Prós

Contras

Classificação Euro NCAP: 0/5

Preço unidade ensaiada