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Opinião Deve a Jaguar produzir um rival para o Série 3 e Classe C?
Guilherme Costa
Texto
A marca inglesa Jaguar está há um par de anos a desenvolver um adversário para a armada alemã do segmento D. Mas será que deve?
Assumo que gosto de história. De carros e de história. E não, este ponto de ordem à mesa não tem nada a ver com a colaboração da Razão Automóvel com o Canal História. Serve apenas de introdução ao que aí vem. Com sabem, não é de hoje que ingleses, alemães e franceses andam às escaramuças. Os livros de história estão repletos de guerras, conquistas e conflitos entre estas três potências. A primeira fartou-se de ganhar guerras, a segunda faz jus à máxima «o último a rir…» e a terceira coitada, já viu dias melhores.
Falando dos ingleses – históricos aliados de Portugal – tiveram outrora uma das indústrias automóvel mais pujantes do mundo, mas entretanto perderam «compressão» face à Alemanha. Os franceses, à sua boa maneira deram um ar da sua graça mas nos dias de hoje já não são o contra-poder que outrora foram aos alemães.
Como sabemos, os ingleses não são tipos de levar desaforos para casa e face ao domínio absoluto das berlinas alemãs no mercado de luxo a Jaguar – marca de sua majestade hoje nas mão de uma antiga colónia, a Índia – está a preparar um concorrente direto para as referências alemãs. A pergunta que coloco é: será que devem concorrer directamente no segmento D? A minha opinião é que talvez não.
É um segmento apetecível, sem dúvida. Aquele que uma maior fatia de vendas poderia representar para a marca, certamente. Mas o investimento necessário para concorrer com os colossos alemães está muito para além daquilo que a Jaguar pode pagar. Pelo menos de modo a conseguir rivalizar «cara-a-cara» com estas.
Iriam chegar ao final do exercício exaustos financeiramente. Não há poderio financeiro que valha a Ratan Tata, o magnata indiano detentor da marca inglesa. Hoje os alemães são demasiado bons naquilo que fazem.
Então o que deve fazer a marca inglesa? Pôr a viola no saco e ir para casa beber chá e comer bolachas?! Não necessariamente. Podem tentar, mas devem tentar de maneira diferente. Criando um produto que se diferencie pelo seu design, porte aristocrático e «british crafstman».
Podem e devem colocar de parte preocupações com o espaço a bordo ou capacidade da mala em função de um design mais apelativo. Que criem um produto apaixonante e que seja diferente nos pequenos detalhes. Aqueles detalhes que fazem a diferença entre os carros que são apenas isso e aqueles que são muito mais que isso.
Quem quer uma berlina de segmento D com veia desportiva compra um BMW Série 3, quem quer uma berlina confortável compra um Mercedes Classe C, e quem quer um pouco destes dois mundos compra um Audi A4. Ok… e quem quer um salão com rodas compra um Skoda Superb.
Mas quem quer apaixonar-se pelo seu automóvel, olhando para ele como muito mais do que «apenas isso» não tem grandes opções no mercado. E é neste nicho – que para nicho até é bastante grande – que reside um mundo de oportunidades para marcas como a Jaguar ou até mesmo a Alfa Romeo.
Seja de que forma for, que a Jaguar nunca mais repita o hediondo X-Type. Uma berlina baseada no já de si mal nascido Ford Mondeo e que foi na Jaguar um capitulo para rasgar, queimar e esquecer. Livra! Lagarto, lagarto, lagarto…
Marcas como a Jaguar, entre outras marcas como a Maserati ou Alfa Romeo – que recordo para reforçar a minha opinião – têm algo que é irreplicável, os ingleses chamam-lhe «heritage». Palavra que em bom português é o equivalente a legado.
E o legado não se replica, portanto aposte-se nele. É aqui que marcas como as que mencionei podem e devem, quanto a mim, continuar a fazer a diferença. Que venha de lá esse modelo de segmento D da Jaguar. Que venha e que não tente ser um rival directo dos modelos referência do segmento que mencionei, mas antes algo único. Digno de ser recordado e acima de tudo: conduzido!
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