Notícias Os 7 piores comportamentos dos condutores portugueses

Os 7 piores comportamentos dos condutores portugueses

A Continental Pneus Portugal apresentou as conclusões de um estudo sobre os comportamentos ao volante em Portugal. Este é o perfil do condutor português.

Para uma maior segurança na estrada, torna-se útil compreender o comportamento ao volante dos condutores, e por isso a Continental promoveu um estudo relativo à segurança rodoviária, no âmbito do projeto Visão Zero Acidentes. Os dados recolhidos tiveram em conta uma amostra de 1285 pessoas de ambos os sexos, com mais de 18 anos e a residir em Portugal (continental e ilhas). O estudo permitiu identificar os principais comportamentos de risco assumidos pelos portugueses durante a condução, onde se destaca:

  • Receber e fazer chamadas com sistema de mãos livres (75%)
  • Comer e beber ao volante (75%)
  • Conduzir excesso de velocidade em zonas residenciais (74%)
  • Conduzir em excesso de velocidade em autoestrada (72%)
  • Receber/Ler e enviar SMS (63%)
  • Passar um sinal que acabou de ficar vermelho (60%)
  • Receber e Fazer chamadas sem sistema de mãos livres (53%)

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No que toca aos comportamentos de risco, importa referir que somente 28% e 26% dos inquiridos refere que nunca conduziu em excesso de velocidade nas auto-estradas e nas zonas residenciais respetivamente. 25% nunca bebeu ou comeu enquanto conduzia e só 25% nunca fez nem recebeu chamadas em sistemas mãos livres. Os dados permitem ainda constatar que os portugueses têm consciência dos riscos da adoção de determinados comportamentos durante a condução.

Da análise dos dados de comportamento medidos a partir da Escala DBS (Driving Behavior Survey), em situações de stress ao volante que deixam o condutor ansioso, tenso ou desconfortável, conclui-se que 84 % dos inquiridos reage com um comportamento cuidadoso/exagerada precaução. O comportamento agressivo e hostil revela-se em 27% dos condutores e 11% tem uma performance deficitária.

man drinking alcohol while driving the car

A análise da escala DBS permitiu ainda concluir o seguinte:

  • Os condutores mais jovens, entre os 18 e os 25 anos, são os que mais reportam uma performance deficitária em situações de stress ao volante.
  • Os condutores que percecionam ter mais stress na sua atividade profissional são os que revelam mais comportamentos agressivos ao volante.
  • Os condutores que mais se preocupam em manter um estilo de vida saudável são os que revelam menos tendência para a agressividade ao volante
  • As atitudes adotados por quem revela um comportamento mais agressivo são: gritar com os outros condutores (35%), dizer palavrões (33%), buzinar aos outros condutores (29%).
  • No que se refere ao comportamento característico de exagerada precaução: 91% mantém a velocidade estável de forma a acalmar-se, 81% tenta afastar-se dos outros automóveis e 73% diminui a velocidade até se sentir mais confortável.

O perfil do condutor português

Tendo em conta estes dados, é possível traçar o perfil do condutor português: usa diariamente o automóvel ao volante, já teve um acidente rodoviário, faz percursos diários até 50 km e gasta em média na estrada entre 30 a 60 minutos por dia. A preocupação com a segurança rodoviária está essencialmente presente quando as condições meteorológicas são adversas à condução, quando há crianças a bordo ou quando o condutor se encontra num estado de cansaço elevado. Os condutores que mais têm comportamentos de risco ao volante são os que dormem menos – 24% dorme menos de 6 horas por noite e 40% dorme entre 6 a 7 horas.

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