Opel apresentará em Frankfurt novo bloco 1.0 SIDI de 115cv

Opel apresentará em Frankfurt novo bloco 1.0 SIDI de 115cv

Com apresentação marcada para Setembro, no Salão de Frankfurt, o novo bloco tricilíndrico SIDI da Opel irá estrear no Adam já em 2014.

Para não ficar para trás face à concorrência, a Opel empregou no pequeno bloco 1.0 SIDI (Spark Ignition Direct Injection) todo o seu «know-how». Trata-se de um bloco construído em alumínio, servido por turbocompressor e injeção direta, acoplado a uma caixa manual de seis velocidades totalmente nova, 30% mais leve que a anterior e que equipará todos os novos motores com binário até 220 Nm.

A nova caixa de seis velocidades que irá equipar os modelos Opel com binário intermédio (até 220Nm).
A nova caixa de seis velocidades que irá equipar os modelos Opel com binário intermédio (até 220Nm).

Com 115 cavalos, a nova motorização SIDI da Opel – será a segunda depois do lançamento do bloco 1.6 SIDI presente na gama Astra –  com apenas 1 litro de capacidade debita a interessante cifra de 166 Nm de binário, constante entre as 1800 e as 4700 rpm.  Valor que representa um ganho de 30% face equivalente motor 1.6 atmosférico de igual potência (disponível no Mokka) que agora irá cessar funções. Ao mesmo tempo Opel reclama ainda ganhos de eficiência na ordem dos 20%.

Colocando os números de parte, a marca alemã procurou também obter um melhor comportamento acústico deste motor tricilíndrico. Os ruídos e vibrações, sempre associados a esta tipologia de motores, foram minorados através de um intenso trabalho na ordem de ignição do motor e balanceamento das peças móveis, esperando-se neste particular um motor bastante discreto.

Opel Adam será o primeiro modelo a receber a motorização 1.0 SIDI.
Opel Adam será o primeiro modelo a receber a motorização 1.0 SIDI.

O 1.0 Turbo será o segundo motor da família SIDI. Este novo motor, e as versões que dele derivarem – esperam-se cilindradas entre os 1000 e os 1400cc – serão produzidos na nova fábrica da General Motors em Szentgotthard, na Hungria.

Texto: Guilherme Ferreira da Costa