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Vendas de elétricos disparam em todo o mundo menos nesta região

As vendas de automóveis elétricos continuam a crescer a nível global, mas nem todos os mercados acompanham o ritmo, nomeadamente os EUA.

Ford Mustang Mach-E 2025 - frente
© Ford

As vendas de automóveis elétricos continuam a crescer a nível global, mas não estão a crescer de igual modo em todas as regiões. Enquanto a China, a Europa e outros registam aumentos expressivos, a América do Norte mostra sinais de abrandamento.

Segundo os números da Rho Motion, foram vendidos nos primeiros sete meses do ano 10,7 milhões de automóveis elétricos globalmente, mais 27% do que no mesmo período no ano passado. Destes, 1,6 milhões foram comercializados apenas em julho.

Volkswagen ID.4 GTX, frente
© Volskwagen Volkswagen ID.4

China leva a taça

A China, para não variar, continua a ser uma das principais responsáveis por este crescimento, sendo — de longe — a região do mundo onde foram vendidos mais automóveis elétricos: 6,5 milhões de unidades, mais 29% do que no período homólogo em 2024.

De acordo com a consultora, os elétricos têm mantido uma taxa de penetração superior a 50% nos últimos três meses consecutivos. Isto significa que mais de metade dos automóveis vendidos no país nesses três meses foram elétricos.

A seguir surge a Europa com 2,3 milhões de elétricos vendidos, um crescimento de 30% face ao mesmo período homólogo. Entre os países europeus que mais cresceram destacam-se a Alemanha, a Itália, e o Reino Unido, com um crescimento nas vendas de 43%, 40% e 32%, respetivamente. A taxa de penetração destes países é de 30% no caso do Reino Unido, e 27% e 11%, no caso da Alemanha e Itália.

Nem todos os mercados europeus estão a crescer. A França, por exemplo, registou uma queda de 11% na venda de automóveis elétricos.

América do Norte com crescimento subtil

Enquanto há regiões onde a venda de elétricos tem crescido a «olhos vistos», como é o caso da Europa, noutras regiões, como a América do Norte — inclui Estados Unidos da América, Canadá e México — o cenário não é tão positivo.

Embora a região tenha registado um crescimento de 2%, com cerca de um milhão de unidades comercializadas, espera-se uma desaceleração das vendas no último trimestre deste ano, muito por culpa do que se está a passar nos EUA, o maior mercado da região e segundo maior do mundo.

Donald Trump decidiu acabar com os incentivos federais à compra de automóveis elétricos (até 7500 dólares). Os incentivos terminam no próximo mês e, por isso, espera-se que as vendas sofram um tombo no último trimestre do ano.

Mesmo com os incentivos, as vendas de elétricos tiveram um comportamento errático nos EUA durante o primeiro semestre. Começaram por subir expressivamente nos primeiros três meses do ano face a 2024 para depois entrarem em terreno negativo no segundo trimestre. Um comportamento que se justifica pela entrada em vigor das tarifas aduaneiras em abril, que provocou fortes disrupções logísticas ao setor.

Os números da RHO Motion não especificam mais nenhuma região, definindo as restantes como “Resto do Mundo”. E no resto do mundo o crescimento foi significativo face a 2024: 42%, a que correspondem cerca de 900 mil elétricos vendidos.

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