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Novo CEO do Grupo Renault também liderou a marca francesa em Portugal

Já liderou a Renault em Portugal, passou pela Rússia, Coreia e China, agora, François Provost chega ao topo do Grupo Renault, como CEO.

François Provost, diretor-executivo do Grupo Renault
© Grupo Renault

O Grupo Renault já escolheu o sucessor de Luca de Meo. François Provost é o novo diretor-executivo da marca francesa com efeitos imediatos a partir de 31 de julho, para um mandato de quatro anos.

Além de diretor-executivo, Provost foi igualmente nomeado presidente da Renault S.A.S. e administrador da Renault S.A. e da Renault S.A.S. Desde 15 de julho, o cargo estava a ser ocupado interinamente por Duncan Minto, após a saída de de Meo para o grupo de luxo Kering.

François Provost, diretor-executivo do Grupo Renault
© Grupo Renault François Provost é o novo diretor-executivo do Grupo Renault

“É com orgulho e gratidão que recebo esta nomeação. Dedicarei toda a minha energia e paixão para contribuir para o desenvolvimento do nosso grupo. Podem contar com o meu compromisso e determinação para juntos escrevermos a próxima página da nossa história”, disse Provost.

Quem é François Provost?

François Provost tem 57 anos e já conta com 23 anos de serviço dentro do Grupo Renault, três dos quais em Portugal, onde foi diretor executivo da Renault Portugal, entre 2005 e 2008.

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Ao longo da sua carreira, desempenhou funções de relevo em diferentes mercados, incluindo: diretor de operações da Renault Rússia (2010), diretor-executivo da Renault Samsung na Coreia do Sul (2011), Vice-Presidente sénior para a região Ásia-Pacífico e China (2016-2020). Desde 2023, Provost exercia funções como Diretor de Compras, Parcerias e Relações Públicas.

O presidente do Conselho de Administração, Jean-Dominique Senard, sublinhou a confiança na nomeação: “Num setor em rápida transformação, a sua determinação e sentido de responsabilidade serão verdadeiros trunfos para guiar as equipas e manter o nosso dinamismo”.

Desafios pela frente

François Provost assume a liderança do Grupo Renault num momento delicado para a indústria automóvel e para o grupo.

Ontem, durante a divulgação dos resultados financeiros do primeiro semestre, o Grupo Renault reviu em baixa as suas previsões para 2025, como a redução da margem operacional de 7% para 6,5%, face à fraca procura em mercados-chave na Europa e ao aumento da concorrência por parte das marcas chinesas.

Entre janeiro e junho de 2025, o grupo registou uma perda líquida de 11,2 mil milhões de euros, devido ao impacto da Nissan. Excluindo o construtor japonês das contas, o grupo francês teve lucros de aproximadamente 500 milhões de euros. As receitas até aumentaram, impulsionadas por novos lançamentos e um ligeiro aumento das vendas.

Ainda assim, apesar do período difícil, a Renault continua relativamente protegida das tarifas comerciais impostas pelos EUA, uma vez que não tem presença no mercado norte-americano.

Entre os principais desafios de François Provost estará a redefinição da aliança com a Nissan, que teve um impacto negativo estimado de 127 milhões de euros nos resultados líquidos do Grupo no segundo trimestre de 2025.

Atualmente, o Grupo Renault detém 35,71% do capital da Nissan, sendo 17,05% em ações diretas e 18,66% através de um fundo fiduciário francês do qual é beneficiário.

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