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Automóveis não podem ser apenas “fonte de receita” defende presidente da ARAN

A ARAN renovou o mandato de Rodrigo Ferreira da Silva que continuará na liderança da associação. "Temos propostas concretas para apresentar ao Governo", defendendo a importância do automóvel na economia nacional.

Rodrigo Ferreira da Silva foi reeleito presidente da ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel, para um novo mandato que se prolonga até 2029. Uma recondução que, segundo a nova direção, marca o início de uma nova etapa num momento crítico para o futuro do setor automóvel em Portugal.

“O automóvel não pode continuar a ser apenas uma fonte de receita fiscal”, afirmou o presidente da ARAN, sublinhando que a nova direção irá apresentar ao Governo uma agenda de propostas concretas.

O objetivo é claro: garantir que o setor passa a ser visto como estratégico para a economia nacional e para a coesão social e territorial. Uma mudança de paradigma que, segundo Ferreira da Silva, é inadiável.

“Temos uma agenda de propostas concretas que vamos apresentar ao Governo (…). Este não pode continuar a ser considerado como apenas uma fonte de receita fiscal. Trata-se de um setor que merece uma maior atenção legislativa e de apoios estratégicos.”

Rodrigo Ferreira da Silva, presidente da ARAN

Com o parque automóvel nacional a envelhecer — a idade média dos ligeiros ultrapassou pela primeira vez os 14 anos (14,1) e, nos pesados, ultrapassa os 16 —, a ARAN quer assumir um papel mais ativo na renovação do parque circulante. Ferreira da Silva aponta a modernização e a digitalização como os dois grandes eixos estratégicos do novo ciclo.

A associação identifica também um novo desafio que está a moldar o mercado português: a crescente entrada de veículos elétricos de origem chinesa, impulsionada por preços mais acessíveis e uma estratégia agressiva de penetração no mercado europeu.

Nesse sentido, será dada especial atenção à formação, à qualificação técnica das PME do pós-venda, e ao acesso a dados e plataformas indispensáveis para acompanhar a complexidade das novas viaturas, cada vez mais eletrificadas e conectadas.

Durante o último mandato, a ARAN registou um crescimento de 36% no número de associados e assumiu uma presença reforçada nas instâncias europeias. Passou a ocupar posições de destaque na CECRA e na CLCCR, e tornou-se membro fundador da nova AME – Automotive Mobility Europe.

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