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Novo Mazda CX-5 cresceu mas perdeu algumas coisas pelo caminho

É o modelo mais vendido da Mazda a nível mundial e acaba de receber uma nova geração. O novo CX-5 regressa com mais espaço e uma nova motorização.

10.07.2025, 12:22

Mariana Teles

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O Mazda CX-5 é o modelo mais vendido da marca japonesa a nível global e ganha agora uma nova geração, a terceira. Já tem data de chegada a Portugal e preço: arranca nos 39 998 euros.

A Mazda não arriscou em alterar a fórmula de sucesso e manteve a silhueta familiar, assim como a linguagem de estilo Kodo, ainda que esta tenha evoluído para algo mais desportivo.

Mas se o estilo permanece familiar, o novo CX-5 cresceu bastante face ao atual: a distância entre eixos aumentou 115 mm para 2815 mm, o mesmo que o comprimento que chega 4690 mm. A largura e a altura também aumentaram, respetivamente, para 1860 mm (mais 15 mm) e 1695 mm (mais 10 mm).

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O aumento de dimensões permitiu também à Mazda ampliar a capacidade da bagageira em 61 litros, para um total de 583 litros. Os bancos rebatíveis (40:20:40), permitem aumentar ainda mais a capacidade de carga até um máximo de 2019 litros. A bem da acessibilidade, a marca japonesa dotou o SUV de portas traseiras que abrem mais do que antes.

Foram-se os botões, exceto no volante

Se o exterior do Mazda CX-5 2026 parece ser uma evolução tímida do antecessor, já no interior a revolução é maior. De fora ficou o comando físico para controlar o infoentretenimento, assim como os botões para a climatização.

Agora conta com um ecrã central tátil que pode ser de 12,9″ ou 15,6″ (conforme a versão) que passou a concentrar ainda mais funcionalidades. A Mazda parece estar aqui em contraciclo, quando vários construtores já decidiram fazer regressar os botões para algumas das funções mais usadas.

A Mazda responde com um sistema de infoentretenimento de base Google — como já acontece na Renault ou na Volvo —, que integra vários serviços como, por exemplo, navegação. O painel de instrumentos também deixou de ser um mix entre analógico e digital. Agora é totalmente digital e tem 10,25″.

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Motor cresce, mas tem menos potência

Sob o capô também há novidades. O anterior bloco de 2,0 litros a gasolina de 165 cv não migrou para a nova geração, tendo sido substituído por um bloco maior, de 2,5 litros (e-Skyactiv G, inclui sistema mild-hybrid 24 V), mas oferece menos potência. Anuncia 141 cv (e 238 Nm), menos 24 cv que antes.

É o mesmo motor que já equipa os Mazda3 e CX-30 — esta motorização não está à venda em Portugal — e, apesar da redução da potência, a Mazda garante que, graças ao binário superior e maior disponibilidade, oferece uma entrega mais vigorosa a baixas e médias rotações.

O SUV japonês acelera dos 0 aos 100 km/h em 10,5 segundos e está disponível com tração dianteira ou integral. A capacidade de reboque é de 2000 kg.

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A maior novidade a nível mecânico, porém, ainda está a alguns anos de distância. Trata-se de uma inédita motorização híbrida (full-hybrid que não precisa de ligar à tomada), que também marca a introdução de um novo motor a gasolina que promete ser muito eficiente: o Skyactiv Z.

Só que ainda vamos ter de esperar por 2027 para conhecer o CX-5 híbrido.

Quando chega?

As primeiras entregas do Mazda CX-5 2026 na Europa vão ter início em dezembro, embora a data concreta dependa de cada mercado. Em Portugal, a pré-venda arranca já durante o próximo mês.

O SUV japonês estará disponível em quatro níveis de equipamento: Prime-Line, Centre-Line, Exclusive-Line e Homura, com preços a começar nos 39 998 euros.