Notícias Ferrari SF90 não morreu. Já sabemos quando chega o sucessor

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Ferrari SF90 não morreu. Já sabemos quando chega o sucessor

Além de ter sido o primeiro híbrido plug-in da marca, o SF90 foi o primeiro Ferrari de estrada com 1000 cv e o sucessor está quase a chegar.

© Razão Automóvel

O Ferrari SF90 foi um marco na história do construtor de Maranello: foi o primeiro híbrido plug-in a ostentar o símbolo do cavalino rampante e o primeiro Ferrari de estrada a atingir os 1000 cv de potência — superando até os 963 cv do LaFerrari.

Até à chegada do F80, coube-lhe «carregar» o título de Ferrari de estrada mais potente de sempre e, apesar de ter deixado de ser vendido há quase um ano, está longe de estar «morto».

Muito pelo contrário: a Ferrari está a trabalhar no seu sucessor e os primeiros protótipos de testes já foram «apanhados» a circular, curiosamente, não em Itália — como é habitual —, mas na Alemanha.

foto-espia do Ferrari F173, sucessor do SF90
© Razão Automóvel Apanhado não nas imediações de Maranello, mas algures nas estradas alemãs.

O que vai mudar?

Conhecido internamente como F173M, sugere ser uma evolução do F173, o código interno do SF90 e não um modelo totalmente novo.

Por isso, apesar da camuflagem bastante volumosa, é de esperar que mantenha a silhueta, mas com diferenças mais significativas nas extremidades. Um pouco à imagem do que vimos com o Roma que agora se chama Amalfi.

Não sendo possível dar conta de muitos detalhes, do que podemos ver tanto à frente como atrás, é de esperar um aturado trabalhado aerodinâmico, visível no splitter dianteiro de dimensões generosas, ou na secção traseira alongada e elevada, o que deixa adivinhar por baixo um enorme difusor de ar.

O interior, no entanto, ainda não foi revelado, mas é de esperar, obviamente, uma revisão profunda. Usando o Amalfi como exemplo, é de esperar um novo volante, com comandos físicos e não superfícies hápticas, assim como um redesenho dos interfaces digitais.

Ainda mais potente?

Montado em posição central traseira, tudo indica que continuará a contar com o mesmo V8 biturbo de 4,0 litros. Este debita, por si só, 780 cv e 800 Nm de binário no SF90. No SF90 XX, a versão hardcore, esses valores sobem para os 797 cv e 804 Nm.

© Razão Automóvel O SF90 nasceu como um híbrido plug-in, capaz de fazer 25 km em modo elétrico (bateria de 7,9 kWh). O sucessor também deverá permitir circular poucas dezenas de quilómetros em modo 100% elétrico.

Em combinação com a máquina elétrica — três motores elétricos (dois à frente e um entre o V8 e a caixa de dupla embraiagem —, a potência ascende aos 1000 cv no SF90 e 1030 cv no SF90 XX. Fazendo jus à tradição, é de esperar que o F173 Nm supere estes valores… mas não muito. Afinal, o mais exclusivo e muito mais caro F80 está a menos de 200 cv de distância (1200 cv).

Independentemente da potência final, o sucessor do SF90 será uma máquina extremamente rápida e promete melhorar os valores do SF90 de 2,5s nos 0-100 km/h ou os 340 km/h de velocidade máxima.

Quando chega?

O SF90 já deixou de ser produzido e a Ferrari, de momento, está a produzir as últimas unidades do SF90 XX — limitado a 799 unidades do Stradale e 599 unidades do Spider.

A revelação do sucessor está para breve: vai acontecer a 9 de setembro em Milão. Pouco tempo depois, em outubro, será altura de conhecer um Ferrari que deverá gerar mais controvérsia que o Purosangue e o F80 combinados: o seu primeiro 100% elétrico.

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