Notícias Motas passam a ter de ir à inspeção a partir de 1 de janeiro de 2022

Inspeção Periódica Obrigatória

Motas passam a ter de ir à inspeção a partir de 1 de janeiro de 2022

As inspeções periódicas para motociclos já tinham sido aprovadas em 2012, mas nunca chegaram a avançar. Agora passam a ser impostas por uma diretiva europeia.

mota

As motas com 125 cm3 ou mais vão ser obrigadas a uma inspeção periódica já a partir do dia 1 de janeiro de 2022. Esta medida já tinha sido aprovada em 2012, mas nunca chegou a avançar. Agora, passa a ser imposta por uma diretiva europeia.

A confirmação foi feita por Jorge Delgado, secretário de Estado das Infraestruturas, ao “Negócios”: “A partir de 1 de janeiro de 2022 todas as motas de 125 cm3 para cima passam a ter de ir à inspeção”.

“O decreto-lei está em circuito legislativo e vai ser aprovado em Conselho de Ministros em breve”, referiu ainda Jorge Delgado à mesma publicação, antes de acrescentar que esta obrigatoriedade vai abranger entre 400 mil e 450 mil veículos.

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Escape mota

Com a data de 1 de janeiro de 2022 em cima da mesa, os profissionais dos centros de inspeção ouvidos pelo “Negócios” não acreditam que a medida seja implementada em tempo útil e que ainda é preciso resolver várias situações, como por exemplo a formação de inspetores.

De acordo com o “Negócios”, e segundo os profissionais dos centros de inspeção ouvidos, é esperada uma taxa de reprovação “elevadíssima”, devido ao que deve ser o estado dos veículos em circulação no que toca às emissões, níveis sonoros e segurança.

Como referimos acima, já em 2012 tinha sido aprovado — pelo Executivo de Pedro Passos Coelho — um decreto-lei que alargava o universo dos veículos sujeitos a inspeções periódicas aos motociclos, triciclos e quadriciclos com cilindrada superior a 250 cm3.

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Contudo, essa medida nunca chegou a sair do papel e nestes últimos anos tem vindo a merecer muitas críticas por parte dos centros de inspeção, que terão feito investimentos na ordem dos 30 milhões de euros para se adaptarem a essas novas regras.

Fonte: Negócios