Notícias Objetivo: só veículos zero ou baixas emissões em Portugal até 2040

Mobilidade elétrica

Objetivo: só veículos zero ou baixas emissões em Portugal até 2040

Portugal também caminha a passos largos para um futuro automóvel zero emissões. Objetivo é vender só veículos novos elétricos e de baixas emissões em 2040.

Carregamento elétrico

Vamos assumir o compromisso que todas as novas vendas de veículos ligeiros, e de comerciais ligeiros comerciais de mercadorias serão, em 2040, de emissões zero, ou de emissões muito baixas”, afirma, em entrevista ao PÚBLICO, José Mendes, secretário de Estado Adjunto e do Ambiente.

Na sequência da sua deslocação a Birmingham, para participar na primeira cimeira mundial sobre veículos sem emissões de dióxido de carbono, José Mendes leva também o compromisso de Portugal ter toda a frota da administração pública composta só com veículos de zero ou muito baixas emissões até 2030.

Uma intenção que reforça iniciativas concretas já anunciadas anteriormente por este membro do governo.

Nesta entrevista ao jornal Público, José Mendes adianta que “Portugal pretendia ser ainda mais ambicioso, mas acabou por ser como outros países e manifestar alguma prudência”.

“Temos que pensar que ainda não está resolvido o problema da autonomia para viagens de muito longo curso, pelo que fomos prudentes e inscrevemos também os veículos de baixas emissões. Mas até 2040 os avanços tecnológicos vão resolver esse problema, não tenho grandes dúvidas”, declarou o governante na referida entrevista publicada ontem.

Sem descriminar qualquer tecnologia, José Mendes adianta que estes veículos podem ser eléctricos, híbridos ou a hidrogénio: “o que nos importa é que tenha zero emissões, e é esse o pano de fundo a que queremos chegar”, concretiza.

Assentando a confiança do governo no crescimento da procura e da venda de elétricos em Portugal, nos últimos dois anos, na entrevista não há, contudo, qualquer referência ao maior problema que enfrenta a expansão deste tipo de veículos: uma rede de carregadores funcional e com suficiente distribuição capilar, com estruturas preparadas para cargas rápidas simultâneas de mais de um veículo, o que só parece poder vir a ter condições de acontecer quando o sistema de carregamento deixar de ser gratuito.

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O que está prometido há pelo menos dois anos e que muito provavelmente não deverá ainda ocorrer em 2018, como tinha ficado subentendido na participação de Nuno Bonneville, administrador da Mobi.e na 6.ª Conferência Gestão de Frotas realizada em 2017.


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