Dieselgate
Dieselgate. DECO quer anular a obrigatoriedade da intervenção nos carros afetados
De acordo com um estudo efetuado pela DECO e pelas associações equivalentes em Espanha, Bélgica e Itália, os proprietários de modelos do Grupo VW afetados pelos software malicioso estão descontentes com as alterações.

Ontem, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), alertou para a obrigatoriedade dos proprietários de modelos do Grupo Volkswagen afetados pelo software que alterava os parâmetros do motor, em reparar os seus automóveis, caso contrário ficarão em “situação irregular” e deixarão de poder circular. Mais detalhes aqui.
Hoje, a DECO revela que os proprietários dos carros do Grupo VW abrangidos pelo recall, estão insatisfeitos com as alterações efetuadas. As conclusões são de um estudo levado a cabo pelas associações de defesa do consumidor portuguesa, espanhola, belga e italiana, envolvendo um universo de 10 500 proprietários.
Bruno Santos, da DECO, em declarações à Rádio Renascença, revela que “há uma margem muito grande de proprietários insatisfeitos porque viram o seu carro piorar depois desta intervenção obrigatória”.
Mais consumo, ruído e menos potência
As queixas de alguns dos proprietários referem aumento de consumo, perda de potência e mais ruído do motor após a operação de reparação. E apesar do Grupo Volkswagen se ter comprometido a corrigir o problema gratuitamente, o estudo refere ainda que os proprietários portugueses acabam por gastar, em média, 957 euros em arranjos consequentes após a intervenção inicial.
Os números divulgados revelam que 55% dos inquiridos queixam-se de aumento de consumos, 52% de falta de potência e 37% de aumento de ruído do motor. Cerca de 13% dos inquiridos, perante o estado do carro pós-intervenção, acabaram por reverter os seus carros para o software original.
“É altura de avançar na área da política”, diz Bruno Santos, com a DECO a já ter entrado em contacto com o Ministério da Economia, para anular a obrigatoriedade da intervenção nos carros afetados.
Bruno Santos refere ainda que “é altura dos governos europeus se envolverem e da União Europeia também dar um sinal”, defendendo que os consumidores portugueses e europeus tenham um tratamento equivalente ao dos consumidores americanos onde, entre as medidas de compensação, além da reparação, era possível a retoma dos carros ou a cessação dos contratos de leasing.
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