Vais comprar carro? Ou vais “ter” carro?

O Hugo Jorge da Fleet Magazine reuniu uma lista de soluções que te podem ser muito úteis na hora de comprar carro (ou ter…). Crédito, Leasing, Renting, Rent-a-car ou Car-sharing? Tu decides.

Se pensas que tens que andar a guardar dinheiro ou a pedir dinheiro ao banco para comprar um carro estás enganado. Há várias formas de financiar carro novo. Eis aqui algumas:

• Crédito: É a forma mais tradicional para comprar carro. Tanto serve para usado como novo. A oferta é enorme, desde bancos a financeiras especializadas. O cliente pede o dinheiro emprestado e compra o carro, que fica no nome dele. A partir daí é só pagar as prestações. É o único compromisso que tem. Mais simples não há.

• Leasing: Muito usado pelas empresas, tem vindo a perder terreno para outros modelos de financiamento, como o renting. As PME e os empresários em nome individual também acreditam muito neste sistema. O utilizador do carro não é proprietário. O dono é a locadora, que por sua vez aluga ao cliente (mas é este que escolhe). O valor financiado é apenas o valor correspondente ao período de utilização. Ou seja, se o contrato for de 60 meses, o valor que o cliente paga é o preço do carro menos aquilo que ele vale ao fim de 60 meses. No final, pode ser ele próprio a comprar o carro. Pode agregar serviços.

• Renting: Também chamado de aluguer operacional (AOV), é um sistema com uma componente muito forte de serviço. Aquilo que se contrata é o uso de um carro, incluindo também os serviços decorrentes dessa utilização. As revisões, os pneus, os seguros e o IUC fazem parte dos pacotes básicos de renting. Mas este pode ter ainda a gestão do combustível, viatura de substituição e outro tipo de seguros. Tal como no leasing, o cliente não é o dono do carro. A gestora de frota detém a propriedade e garante uma renda fixa para todos estes serviços ao longo do tempo. No final, encarrega-se de vender o carro para o mercado de usados. Tipicamente usado por empresas, já começa a ter muitos clientes particulares.

• Rent-a-car: É sistema mais simples destes quatro grandes. O cliente aluga um carro durante um período de tempo definido. Não se preocupa com nada, apenas em colocar combustível. O rent-a-car hoje já não é só um aluguer diário, conseguindo soluções para prazos mais longos e preços e serviços segmentados de acordo com as necessidades dos clientes.

• Car-sharing: começou como uma ideia de partilha de carro entre várias pessoas que tinham o mesmo destino, mas foi evoluindo e é hoje um mercado dinâmico. No car-sharing, o utilizador escolhe um carro que está estacionado num determinado lugar e paga o tempo que utilizou e a distância percorrida. Com forte apoio na tecnologia, é um modelo em que a própria indústria automóvel tem fé para os grandes centros urbanos.

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