Notícias Batalha de carrinhas: Cadillac CTS-V Vs. Mercedes E63 AMG Station [Vídeo]

Batalha de carrinhas: Cadillac CTS-V Vs. Mercedes E63 AMG Station [Vídeo]

Se pudéssemos regressar ao séc. passado e dizer às pessoas ligadas ao setor automóvel que a Mercedes e a Cadillac iriam ter dois dos mais excitantes familiares de alta performance disponíveis no mercado no séc. XXI, com certeza que iriamos ser alvo de chacota…

Mas a verdade é essa, a Mercedes criou o E Station 63 AMG e a Cadillac trouxe ao mundo o CTS-V Sport Wagon. Duas maravilhas que só nos nossos sonhos se transformam em realidade…

Apesar de serem bastante semelhantes em termos filosóficos, estas duas máquinas têm as suas diferenças. O CTS-V mede 4.859 mm de comprimento e oferece uma capacidade de carga de 720 litros, que pode ascender aos 1644 litros com o rebatimento do banco traseiro. Já a Station, é mais comprida 54 mm e tem uma capacidade de carga de 695 litros (-25 litros), mas assim que se baixam os bancos traseiros a conversa é outra, a carrinha da Mercedes passa a oferecer 1950 litros de espaço (+306 litros).

Embora o espaço seja extremamente importante para esta gama de veículos vamos deixar a conversa fiada para outra altura e passar ao que realmente vos interessa, a potência!

O americano é alimentado por um imponente 6.2-litros V8 Supercharged, que debita 556 cavalos de potência e 747 Nm de binário máximo, por sua vez, o europeu vai buscar a sua força a um motor V8 Biturbo de 5.5-litros com 550cv de potência e 700 Nm de binário máximo.

Traduzindo estes números em desempenho, a E Station 63 AMG cumpre os tradicionais 0-100 km/h em 4,2 segundos e tem uma velocidade máxima limitada de 250 km/h. O CTS-V Sport Wagon atinge a velocidade máxima de 305 km/h e chega aos 100 km/h em 4,5 segundos.

Dito isto, fiquem com o excelente comparativo que a Motor Trend preparou:


O Cadillac é feio que dói, e depois de vermos a prova final não temos qualquer tipo de dúvida, o Mercedes é o nosso eleito, isto apesar da diferença monetária realçada por Jonny Lieberman.


Texto: Tiago Luís