Eletrificação é a «ponta do iceberg». Este é o grande desafio da indústria automóvel
Para a indústria automóvel, eletrificar já não é suficiente. É urgente lidar com as emissões ao longo de toda a cadeia de valor.
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Desde a democratização do automóvel, no início do século passado, que não se assistia a uma revolução desta magnitude na indústria automóvel. O objeto que colocou a humanidade em movimento, esmagando distâncias e aproximando pessoas, está a mudar.
Vencidas as primeiras etapas da eletrificação, a indústria automóvel enfrenta agora o seu derradeiro desafio.
O ambiente, as alterações climáticas, e o futuro das gerações vindouras é o maior desafio de história. É por isso que a indústria automóvel aponta agora as suas «baterias» à sustentabilidade da sua cadeia de valor. Estamos a assistir a uma «revolução industrial» que vai mudar para sempre a face da indústria. O derradeiro teste de segurança:
Dos fornecedores, às fábricas, terminando nos automóveis: vamos desvendar o futuro da indústria automóvel. Mas antes de avançarmos para as soluções, importa entender a magnitude do problema.
O impacto da indústria automóvel
O impacto do automóvel no ambiente começa muito antes deste cumprir os primeiros quilómetros em estrada. A produção automóvel provoca uma enorme pegada ecológica, porque materiais como aço, borracha, vidro, plásticos, tintas e muitos outros têm ser produzidos para fabricar um automóvel. São processos que mobilizam muitos recursos naturais.
A fábrica de Torslanda (Suécia), é a primeira unidade de produção automóvel da Volvo a atingir a neutralidade climática.
No mesmo sentido, o fim do ciclo de vida de um automóvel também não significa que terminou o seu impacto ambiental. Plásticos, óleos, ácidos, entre outros produtos, podem causar danos ambientais se não forem recolhidos ou reciclados.
O Volvo XC40 Recharge é o primeiro 100% elétrico da Volvo. Em 2030, todos os Volvo serão assim. Adeus motores de combustão.
Economia circular. Uma parte da resposta
Os recursos naturais são finitos — não existem reservas ilimitadas de matérias primas no planeta. Esta escassez exige uma mentalidade que englobe a economia circular. Uma economia baseada no reaproveitamento dos recursos, na qual as peças e os materiais usados são recuperados e reutilizados na produção de novos veículos.
De onde provêm as matérias-primas? Que tipo de energia é consumida? Como é que é produzido? O que acontece quando termina o seu ciclo de vida útil?
Estas são apenas algumas das questões que a sociedade está a colocar diariamente à indústria automóvel, e a economia circular responde a algumas delas.
Uma resposta que coloca um enorme desafio no desenvolvimento dos automóveis. Não basta o conforto, a segurança, a tecnologia e o design, é preciso ser sustentável. É por isso que marcas como a Volvo estão a revolucionar toda a sua cadeia de valor.
A sustentabilidade é tão importante para nós como a segurança.
Håkan Samuelsson, CEO da Volvo Cars
O objetivo da Volvo é ter operações de produção com impacto neutro no clima até 2025. Atualmente, as fábricas globais da marca sueca são alimentadas por mais de 80% de eletricidade com impacto neutro no clima. E, desde 2008, que todas as fábricas europeias são alimentadas com energia hidroelétrica. Mas isto não chega…
Não há defesa do ambiente sem ética
A Volvo está empenhada na aquisição responsável de baterias. É o primeiro fabricante automóvel a usar a tecnologia blockchain para monitorar a cadeia de abastecimento de cobalto — um componente vital na produção das baterias dos carros elétricos, e cuja extração pode colocar em causa os direitos humanos.
Com esta tecnologia a Volvo é capaz de rastrear a extração legítima e sustentável do cobalto usado nas baterias dos seus modelos. Neste vídeo, veja como funciona:
Uma exigência de defesa do meio ambiente, das pessoas e do planeta, que se estende também à cadeia de abastecimento. A Volvo está a incentivar os seus fornecedores a recorrerem a energia 100% renovável até 2025 e a desenvolverem uma abordagem mais circular aos materiais.
Desde 1927 que a Volvo dedica o seu negócio à segurança. A marca sueca quer mostrar a mesma dedicação na proteção do planeta. Porque a eletrificação do automóvel não é suficiente, o grande desafio atual é: assegurar o futuro do planeta e da mobilidade.
Sustentabilidade. Mais do que uma missão, uma tradição.
Em 1972, a marca sueca assinou a sua primeira declaração ambiental. O CEO em funções, Pehr G. Gyllenhammar, reconheceu que os automóveis tinham um impacto ambiental negativo e que teriam de trabalhar para o diminuir. Quatro anos depois a Volvo apresentou uma invenção revolucionária, que reduziu as emissões nocivas em até 90%: a sonda Lambda.