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Carris Metropolitana «arranca» hoje. Como vai funcionar?

A Carris Metropolitana estreia-se hoje em seis municípios. Consigo traz novos autocarros, novos percursos e a promessa de um melhor serviço.

Carris Metropolitana autocarro

Foi anunciada em fevereiro de 2020, era para ter começado a operar em 2021, mas só agora é que a Carris Metropolitana «entrou em ação».

Nesta primeira fase o novo gigante dos transportes públicos que vai operar na Área Metropolitana de Lisboa (AML) começa a trabalhar em seis municípios, todos eles na margem sul: Alcochete, Barreiro (apenas oferta intermunicipal), Moita, Montijo, Palmela e Setúbal.

Já a 1 de julho a Carris Metropolitana vai começar a operar nos restantes municípios da AML, nomeadamente: Almada, Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Seixal, Sesimbra, Sintra e Vila Franca de Xira.

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Fora da «esfera de influência» da nova empresa de transportes públicos da AML fica a operação rodoviária municipal no Barreiro, em Cascais e em Lisboa, municípios nos quais continuam a operar as empresas que já o fazem atualmente — os Transportes Coletivos do Barreiro (TCB), a Mobi Cascais e a Carris.

Uma região, quatro áreas distintas

Com a chegada da Carris Metropolitana, a AML passa a dividir-se em quatro áreas distintas no que respeita aos transportes públicos.

A “Área 1”, representada pela cor amarela, engloba as carreiras dos municípios da Amadora, Oeiras e Sintra e ainda as carreiras intermunicipais de ligação a Lisboa e Cascais. No total conta com 133 linhas, das quais 35 são novas.

Mapa áreas Carris Metropolitana
Neste mapa podem consultar as quatro áreas de atuação da Carris Metropolitana.

Já a “Área 2” (verde) conta com 218 linhas (31 delas novas) e inclui as carreiras municipais de Mafra, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira e as carreiras intermunicipais de ligação a Lisboa.

Quanto à “Área 3” (laranja), tem 116 linhas (43 novas) e corresponde aos municípios de Almada, Seixal e Sesimbra e inclui as carreiras intermunicipais de ligação ao Barreiro e a Lisboa.

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Por fim, a “Área 4” conta com os municípios de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal além das carreiras intermunicipais de ligação ao Barreiro e a Lisboa. No total conta com 111 linhas, 21 das quais são novas.

(Quase) tudo novo

Com as novas carreiras e os novos autocarros amarelos chegam também novas designações para as linhas percorridas pelos autocarros, novos horários e (algumas) novas paragens, isto apesar de a Carris Metropolitana assumir que as paragens corresponderão, maioritariamente, a paragens já existentes.

Começando pela designação das linhas, cada uma será definida por quatro dígitos. O primeiro corresponde à área em que o concelho se localiza (por exemplo, em Loures o primeiro algarismo é o “2”, que corresponde à área em que está integrado).

Contudo, ciente de que esta mudança pode causar alguma confusão a Carris Metropolitana disponibiliza um conversor de linhas no seu website e ainda uma linha telefónica para ajudar os passageiros, bastando ligar para o número 210 418 800.

E os preços?

Como é usual, os preços dos bilhetes vão variar consoante o tipo de linha e se estes foram comprados com antecedência (pré-pago) ou a bordo dos autocarros da Carris Metropolitana.

Contudo, há uma grande novidade, o fim dos cerca de 900 títulos de transporte que existiam até agora na AML. Já os passes Navegante mantêm-se sem alterações.

Tarifário Carris Metropolitana

Atrasos «na mira»

Por fim, os atrasos estão «na mira» da Carris Metropolitana e quem o garante é Ana Oliveira, diretora de gestão de contratos na Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML).

Em declarações ao Expresso esta prometeu que “Haverá uma maior promoção da pontualidade. Vamos saber, em tempo real, em que local está cada autocarro, e os operadores serão penalizados se houver atrasos”.

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