Novos desafios, metas cada vez mais exigentes e uma alteração rápida e ensurdecedora da forma como a sociedade vê o automóvel, são motivos fortes para uma mudança.
A este meio de transporte o Futuro exige que seja conectado, não poluente, autónomo e ainda mais seguro. Um processo onde a inteligência artificial terá um papel decisivo.
Os novos pilares da Audi
Digital, sustentável e urbana, estas são as premissas da Audi para o Futuro, uma marca que quer liderar os caminhos da quarta revolução industrial.
Mas mais do que uma mudança de estratégia global, o compromisso da Audi é com a sustentabilidade do seu negócio. Segundo Alexander Seitz, CFO da Audi, o que está a ser implementado é “um novo modelo de negócio, lucrativo, a nível mundial”.

DIGITAL
Inteligência artificial
Ser premium significa, para a Audi, mais do que oferecer espaço, conforto, luxo e imagem. A visão da marca para o automóvel premium do futuro radica numa proposta 100% autónoma e eletrificada. O lançamento do Audi Aicon, um concept sem volante e 100% autónomo, bem como do novo Audi A8, equipado com 40 sistemas de ajuda à condução, representa o início de uma nova era automatizada e digital da marca de Ingolstadt.
Nesta Audi digital, os consumidores não compram apenas o automóvel. Será possível adquirir uma série de produtos adicionais on-demand que permitirão a um cliente Audi usufruir de soluções de mobilidade adaptadas diretamente às suas necessidades.

O novo Audi A8 foi o primeiro automóvel de produção pensado para a condução autónoma.
Sustentável
Uma grande parte do futuro da Audi passa pela eletrificação da sua gama de modelos. Para 2025 o objetivo é ambicioso: 800.000 unidades vendidas de veículos eletrificados e uma gama com mais de 20 modelos movidos a energia elétrica. Mas a produção de veículos elétricos, é apenas uma parte deste grande processo de mudança.
Rupert Stadler, CEO da Audi.Estamos a tomar a iniciativa e a elevar a mobilidade elétrica para outro nível.
Até ao final da próxima década, todas as fábricas da Audi serão neutras ao nível da emissão de CO2.
Status quo? Não, obrigado.
Como é que a Audi vai conseguir captar investimento suficiente para uma operação de transformação global? Através do investimento em novas fontes de receita, melhoria dos custos operacionais e da aceleração da transformação da marca no que toca aos novos modelos de negócio.

Rupert Stadler, CEO da Audi.“A Audi quer ser a marca premium número um ao nível da eletrificação. Queremos revolucionar a mobilidade”
Nesta corrida pelo Futuro, a Audi não quer ficar para trás. Até 2020 lançará três modelos elétricos de alta performance, porque para além de estar a quebrar barreiras no que à condução autónoma diz respeito, quer manter-se no top of mind do consumidor como uma marca de propostas apaixonantes. A performance está no ADN da Audi.
Como se de uma start-up se tratasse, está a entrar em novas áreas de negócio, redescobrindo completamente o âmbito do seu posicionamento.
Revolucionar a produção
Não faria sentido colocar a fasquia tão alta ao nível da produção de veículos eletrificados, se uma grande componente, a produção, não passasse também por um processo de transformação.
“Clean cars from clean factories” é o slogan da marca dos anéis para um Futuro sustentável, que começa logo a partir do momento em que o automóvel começa a ser produzido, um objetivo que deverá concretizar já este ano com o arranque da produção do Audi e-tron na fábrica de Bruxelas.

Máquinas e algoritmos inteligentes, inteligência artificial e big data, são ferramentas fundamentais para fazer da produção a génesis de um construtor digitalizado. A fábrica inteligente do futuro opera em hub, ligada às restantes unidades fabris, podendo ser controlada à distância com recurso, por exemplo, à Realidade Virtual.
Motores de combustão fazem parte do presente e do futuro
Confusos? Não estejam. Não podemos ignorar que durante as próximas décadas as estradas continuarão a ser utilizadas por automóveis com motores de combustão.
Consciente disso, a Audi reforçou a aposta na eletrificação de toda a sua gama com os mild-hybrids e plug-in híbridos e está também a produzir combustível sintético (gás, gasolina e diesel) de emissões neutras, que poderá ser utilizado em qualquer motor de combustão.

Para ajudar a reduzir as emissões dos seus modelos mais vendidos, está a ser feita uma grande aposta na produção com recurso a materiais resistentes ultra leves e a um estudo cada vez mais aprofundado da aerodinâmica.
O primeiro modelo desta nova era eletrificada da Audi, o Audi e-tron, chega ao mercado no final de 2018 e terá uma autonomia de 400 km no ciclo WLTP.
URBANA
Com o aparecimento das megacidades, a grande dúvida é como se conseguirá garantir um ecossistema de mobilidade sustentável e qual será o lugar do automóvel. O que podemos fazer para melhorar a mobilidade, acompanhando o ritmo frenético de uma metrópole?

No Departamento de Inovação e Pesquisa da Audi, engenheiros, designers, especialistas em urbanismo e arquitetos trabalham em conjunto para criar cenários onde o automóvel tem de se integrar numa megacidade do Futuro.
Até ao final do ano vamos abordar temas como a mobilidade, eletrificação, inteligência artificial, megacidades e produção sustentável.
Sejam bem-vindos ao Futuro, uma parceria de conteúdos Razão Automóvel e Audi.