Antevisão
BAC e-Mono a hidrogénio é mais rápido que a versão a gasolina?
Os primeiros testes virtuais mostram que o BAC e-Mono a hidrogénio tem potencial para "bater o pé" ao BAC Mono a gasolina.

A Briggs Automotive Company (BAC) apresentou recentemente o e-Mono, um concept de um monolugar movido a hidrogénio, e depois de realizar as primeiras simulações com a Viritech, parceira neste projeto, acredita que será ainda mais rápido que a versão com motor de combustão.
Nesta série de simulações, o BAC e-Mono conseguiu ser dois segundos por volta — 2min04,3s contra 2min06,3s — mais rápido no circuito de Silverstone que o BAC Mono R a gasolina.
E isto apesar da inédita cadeia cinemática que integra uma pilha de combustível a hidrogénio ser 149 kg mais pesada que a do Mono R (quatro cilindros em linha com 2,5 l).
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Ainda assim, a BAC anuncia à volta de 655 kg para o e-Mono, apenas 100 kg mais que o Mono R (555 kg a seco) — caso o convertessem para ser um elétrico a baterias, a BAC diz que seria 50% mais pesado que o Mono R, ou seja, aproximadamente 230 kg a mais.
Mas os responsáveis da marca sediada em Liverpool, no Reino Unido, acreditem que é possível reduzir ainda mais a massa da nova cadeia cinemática para «apenas» 100 kg, graças à adoção de um novo módulo de bateria e de uma carcaça em fibra de carbono para a pilha de combustível.
A pilha de combustível a hidrogénio do BAC e-Mono produz o equivalente a 107 cv, aos quais se somam pequenos motores elétricos (apenas 3 kg cada), um por cada uma das rodas dianteiras (garantindo tração integral) que produzem o equivalente a 55 cv cada.
No total este BAC e-Mono tem uma potência máxima combinada de 377 cv, o que lhe permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em escassos 2,2s e chegar aos 265 km/h de velocidade máxima.

Quanto à autonomia, está limitada aos 267 km em ciclo WLTP — 225 km no «mundo real» e o suficiente para 10 voltas lançadas em Silverstone, segundo a BAC —, ainda que a marca já tenha revelado que é possível melhorar a pilha de combustível e aumentar em 50% a autonomia até 2024, isto sem aumentar o tamanho ou a massa do conjunto.
O maior desafio: encontrar espaço para instalar tudo
E a pilha de combustível representou mesmo o maior desafio em torno do desenvolvimento deste conceito, uma vez que estava obrigada a «caber» no chassis existente do BAC Mono R.

Para isso os britânicos da BAC montaram a bateria atrás do banco, o mais baixo possível e integrada na estrutura, instalaram a célula de combustível imediatamente por cima e o compressor foi «arrumado» na entrada de ar do modelo de combustão, logo acima do encosto de cabeça.
Agora que a BAC — e a Viritech — já provou que este concept funciona no mundo virtual, só falta «dar-lhe vida» e trazê-lo para o chamado «mundo real».
E para que isso aconteça, Neill Briggs, co-fundador da BAC e diretor de desenvolvimento de produto, é peremptório: “Para trazer o e-Mono para próximo da produção a BAC está à procura de investimento adequado para avançar para a etapa de prova de conceito”. ”
Estamos abertos a conversas com partes interessadas”, rematou Briggs.
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