Já se venderam mais carros que em 2013. E agora?

Os dados estavam lançados desde o início do ano. Já se venderam mais carros que em 2013. Fiquem a saber quais são os próximos passos.

Quem vende carros esperava que 2014 corresse bem, mas ninguém se preparou para o que aconteceu em Setembro. E o que aconteceu foi que já se venderam mais carros até agora do que em todo o ano passado.

A procura foi de tal maneira que houve marcas que não tinham carros novos para vender. As marcas não foram isentas. Fizeram o trabalho de casa. Além de investirem em comunicação, apostaram com mais força em canais que rolavam à medida que as coisas iam acontecendo.

As frotas foram um desses canais. Campanhas como a do Volvo V40, com um preço perto dos 25 mil euros, ou do novo Peugeot 508, com rendas mensais ao nível de qualquer modelo do segmento abaixo, partem nitidamente das necessidades das empresas (veja-se, por exemplo, o que se passa com a Tributação Autónoma, onde os carros que custem mais de 25 mil euros são severamente penalizados).

Por outro lado, as empresas tinham ficado em stand-by quanto à aquisição de carros nos últimos anos. A duração dos contratos eram estendida. Esperava-se até dias melhores.

Esses dias chegaram. As empresas passaram a fazer compras. A Pfizer trocou as suas 200 viaturas este ano. A Estradas de Portugal, por exemplo, renovou praticamente todo o seu parque – 320 carros na primeira metade do ano. E a Siemens – com 400 viaturas em parque – contratou mais uma gestora de frota.

Manuel Mascarenhas

Trocou as planícies do Litoral Alentejano pelo asfalto da capital. Para se sentir realizado, apenas precisa de um modesto Bentley Continental.

Fleet Magazine, Mercado