Enterro de Bentley era campanha publicitária de doação de órgãos

Enterro de Bentley era campanha publicitária de doação de órgãos

Francisco Scarpa Filho foi um dos homens mais agredidos na Internet durante a última semana, depois de anunciar que iria enterrar o seu Bentley Flying Spur.

Quando publicamos esta semana a notícia de que o “Conde” Chiquinho Scarpa iria enterrar o seu Bentley, numa imitação de antigas práticas faraónicas, cedo recebemos dezenas de comentários negativos. Mas o que ninguém sabia é que esse era o objetivo de Chiquinho Scarpa – provocar o público e atraí-lo para uma causa mais nobre do que um enterro excêntrico.

O dia do enterro

Chiquinho Scarpa Bentley 1

No dia combinado, sexta-feira dia 20 de Setembro pelas 11h00, jornalistas brasileiros compareceram na casa do “Conde” para presenciar o enterro de um Bentley Flying Spur, um jovem com um coração V12 e 600 cv de potência. Era um momento triste, na fábrica da Bentley os engenheiros e directores deviam estar loucos, que dia triste para o mundo automóvel.

Quando o Bentley estava já dentro da cova e antes do coveiro o enterrar até à eternidade, eis que o “Conde” Chiquinho interrompe a cerimónia e pede aos jornalistas para o acompanharem até à sua casa. Lá dentro, estava uma sala decorada com cartazes onde se podia ler: “Absurdo é enterrar algo mais valioso que o seu Bentley. Seus órgãos”

Chiquinho Scarpa Bentley

O playboy, Chiquinho Scarpa, disse aos cerca de 40 jornalistas presentes na sala que o Bentley era dinheiro, não podia enterrá-lo e declarou que: “Fui criticado por enterrar meu Bentley. Mas tem gente que enterra coração, rim, fígado, que são muito mais preciosos. Avise suas famílias que você é um doador”. Os assessores do evento aplaudiram o sucesso da iniciativa, perante o silêncio e olhar incrédulo dos jornalistas.

Chiquinho Scarpa e apresentadores da Band

O que acham desta manobra publicitária? Foram alguns dos que publicaram comentários negativos? Passem pelas nossas redes sociais ou sistema de comentários e deixem a vossa opinião!

Texto: Diogo Teixeira