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90 anos da Volvo

Os 27 modelos mais emblemáticos da Volvo

Quarta parte do nosso especial dedicado aos 90 anos da Volvo. É altura de conhecer os modelos mais emblemáticos da marca. Sim, o «tijolo voador» também faz parte da lista.

Já leste os artigos anteriores deste Especial 90 anos da Volvo? Caso a tua resposta seja negativa, estás a perder uma das histórias mais ricas da indústria automóvel – os links estão no cabeçalho.

“Os automóveis são conduzidos por pessoas. Por isso, tudo o que fizermos na Volvo deve contribuir, antes de mais, para a sua segurança.”

O caminho foi longo mas frutuoso para a marca sueca. Neste artigo vamos fazer uma viagem desde o nosso já conhecido “Jakob” ÖV4 até à primeira geração do SUV XC60 – o modelo mais vendido do segmento.

Naturalmente, não nos vamos esquecer das carrinhas nem dos coupés que marcaram os 90 anos da marca sueca.

Ainda que separados por 90 anos – uma eternidade nesta indústria em constante mutação – todos os modelos Volvo partilham uma característica: foram pensados para as pessoas. Uma preocupação que está na génese da marca e que se manteve até aos dias de hoje.

  1. ÖV4 (1927-1929)

Foi com este modelo que tudo começou. A mecânica robusta e o chassis preparado para enfrentar as exigentes estradas escandinavas valeram à Volvo o reconhecimento imediato dos clientes.

O “Jakob”, como ficou conhecido, foi pensado de raiz para suportar temperaturas negativas e estradas degradadas. Condições com as quais os carros importados tinham dificuldades em lidar.

  1. PV651 (1929-1933)

Este modelo foi o primeiro «seis cilindros» da Volvo. Além de recorrer aos melhores materiais disponíveis na época, o PV651 já apresentava preocupações com a segurança ativa. Tanto o PV651, como o PV652 (versão facelift), dispunham de sistema de travagem nos dois eixos.

Outra característica deste modelo, muito elogiada, era a versatilidade da sua plataforma: graças à construção robusta e mecânica fiável, nasceram desta plataforma camionetas, ambulâncias e os primeiros táxis da marca. Uma tradição que se mantém até aos dias de hoje.

  1. PV36 (Carioca) (1935-1938)

O PV36, também conhecido por “Carioca”, foi o primeiro modelo da Volvo a recorrer a um design “streamline” – que consistia em linhas de aspeto aerodinâmico.

Mas não era só pelas linhas que o Carioca convencia. Debaixo da carroçaria escondiam-se soluções técnicas bastante avançadas para a época: suspensão dianteira independente e molas helicoidais na traseira.

A sua estrutura também era de elevada resistência, oferecendo proteção adicional aos ocupantes em caso de acidente. Já nesta altura, a Volvo procurava soluções para melhorar a segurança passiva dos seus carros.

  1. PV444 (1946-1958)

Findo o período de guerra, a Volvo surge no mercado com a máxima força graças ao PV444 – um modelo que, como vimos anteriormente, foi o resultado de mais de quatro anos de pesquisa.

Foi este modelo que colocou definitivamente a Volvo no «mapa» dos grandes construtores. Ao todo, foram fabricadas quase 200.000 unidades do PV444.

“Fundámos a Volvo em 1927 porque acreditamos que ninguém os estava a produzir automóveis suficientemente fiáveis e seguros”

Além dos motores de quatro cilindros fiáveis e poupados, este modelo destacava-se por ser o primeiro modelo da Volvo assente num chassis monobloco – técnica que hoje é recorrente na indústria, mas que na época só era utilizada por modelos “premium”.

Outra das inovações introduzidas pelos PV444 foi o vidro dianteiro laminado. Uma vez mais, a refletir a preocupação da marca com a segurança dos ocupantes.

 

  1. PV445 Duett (1949 – 1960)

Foi este modelo que deu início à tradição da Volvo na construção de carrinhas. Baseada no chassis do PV444, a Duett adicionava a este modelo as qualidades que ainda hoje reconhecemos às carroçarias desta tipologia: espaço, conforto e capacidade de carga.

Volvidos 63 anos, o segmento das carrinhas familiares continua a ser um dos pilares da estratégia da marca. 

  1. PV544 (1958 – 1965)

Em agosto de 1958 a Volvo apresentou a evolução do seu best-seller, o PV444, que contava com importantes novidades no campo da segurança, performance e eficiência.

A potência chegou aos 90 cv nas versões mais potentes e pela primeira vez, a Volvo recorreu a um sistema elétrico de 12V capaz de alimentar um painel de instrumentos mais completo, bem como os restantes sistemas elétricos do carro.

No campo da segurança a Volvo voltou a inovar:  o PV544 terá sido dos primeiros modelos da história a recorrer a um tablier com zonas de impacto projetadas para diminuir os riscos de lesões.

Foi também o primeiro modelo da marca a estrear aquela que será a grande revolução da história da segurança automóvel: o cinto de três pontos.

  1. P120 AMAZON (1956 – 1967)

Podemos começar esta descrição do modelo pelo design? O P120 foi muito bem aceite pela crítica. O seu design estilo ponton, caracterizado por linhas esguias e traseira com zonas afiladas, convenceu mais de 230.000 clientes da marca.

Em termos de segurança, o P120 destacou-se por recorrer a discos de travão no eixo dianteiro e por recorrer a cintos de segurança em todos os lugares, algo raro para a época.

  1. P1800/1800 (1961 – 1972)

Foi o primeiro grande sucesso da marca no segmento dos veículos desportivos. O P1800 surge dois anos depois do Volvo Sport, um modelo que recorria a uma carroçaria fabricada em fibra de vidro reforçada com poliéster.

A base pertencia à família de modelos P120 mas as suspensões e os motores assumiam um caracter mais desportivo – nos modelos mais recentes o sistema de travagem recorre a quatro discos. A versão mais potente desenvolvia 120 cv e era capaz aflorar os 200 km/h. Em baixo da versão Estate (P1800 ES).

Este modelo ficou ainda celebre pela sua aparição no filme “O Santo” que tinha como ator principal Roger Moore, no papel de Simon Templar.

  1. Série 140 (1966 – 1974)

Em 1966 nasceu a Série 140, composta pelos modelos 142 (coupé), 144 (berlina) e 145 (carrinha). Em apenas oito anos a Volvo vendeu mais de 1.200.000 unidades desta série.

Um modelo bastante avançado para o seu tempo e que graças a constantes atualizações manteve-se no ativo até 1990 – sim, leram bem, até à década de 90.

O seu chassis já recorria a zonas de deformação programada e o sistema de travagem era composto por circuitos independentes que asseguravam potência de travagem mesmo em caso de avaria de um dos sistemas hidráulicos.

Na versão carrinha (145) o espaço de carga superava os 2 metros cúbicos de capacidade e os bancos traseiros podiam rebater. Segurança, funcionalidade e espaço interior, reconhecem estes valores?

  1. Série 200 (1974-1993)

Lançada em 1974, a Série 200 era composta pelos modelos 242 (coupé), 244 (berlina) e 245 (carrinha) – em 1983 todos os modelos, independentemente da carroçaria, passaram a denominar-se 240. Foi das séries mais importantes da história da marca.

Tratava-se de uma evolução da Série 140, com design revisto, interior atualizado suspensões do tipo McPherson e motores mais eficientes e económicos. Parte dessa economia e eficiência devia-se ao recurso, pela primeira vez na história, ao sistema de sonda Lambdaver mais aqui.

Foi também com este modelo (que teve uma carreira comercial de 20 anos!) que a Volvo entrou na «era turbo». O robusto motor B21ET de 155cv cumpria os 0-100km/h em apenas 9 segundos e superava os 200km/h de velocidade máxima.

Na versão carrinha (ou se preferirem, Estate), o Volvo 240 Turbo era simplesmente a carrinha mais rápida da época. E chegou a ganhar corridas – conheçam o tijolo voador.

Além das versões 240, haviam ainda as versões 260 (modelos 262, 264 e 265). A principal diferença era o recurso a uma motorização de seis cilindros – muito apreciada nos EUA. Não podíamos falar da Série 200 sem mencionar ainda o 262C, um elegante coupé com linhas assinadas pelo estúdio de Bertone (imagem acima).

  1. Série 300 (1976-1991)

Foi a primeira incursão 100% Volvo no segmento dos familiares compactos, depois de Volvo 66 – que tinha uma plataforma DAF. O pináculo desta série foi o modelo 360 (na imagem em destaque) que na sua versão mais potente recorria a um motor 2.0 litros a gasolina.

  1. Série 700 (1982-1990)

A Série 700 resume numa só família de modelos a melhor tecnologia da marca. Dos motores de 6 cilindros aos conhecidos motores de quatro cilindros turbo, havia motores para todos os gostos. Graças a uma parceria com a Volkswagen, as motorizações Diesel que equipavam a Audi passaram a integrar a gama de motores da Volvo.

Quando a versão 760 GLE Estate foi lançada, a Volvo reclamava para este modelo o estatuto de carrinha mais luxuosa do mundo.

  1. 780 (1985-1990)

Este modelo repetia a fórmula de conforto, segurança e luxo da Série 700, numa carroçaria mais desportiva. O 780 combinava a elegância e intemporalidade das linhas Volvo de uma forma muito apreciada na época. Foram fabricadas mais de 8.000 unidades.

  1. Série 400 (1988-1996)

A série 400 veio substituir a série 300 – ainda que tenham sido comercializadas em simultâneo durante um curto período temporal. Graças às melhorias constantes que a marca foi operando no modelo, manteve-se no ativo até 1996. A última aparição desta série foi com o modelo 460.

  1. 480 (1985-1995)

Futurista e tecnológico. Eram dois dos adjetivos que mais se ouviam quando se falava do 480. Graças à posição transversal do motor e à boa distribuição de massas, o comportamento do 480 era dos melhores do segmento. Quanto ao design, as imagens falam por si. 

  1. Série 900 (1990-1998)

Lançada com o propósito de substituir a Série 700, a Série 900 ajudou a cimentar ainda mais o reconhecimento da Volvo como uma marca preocupada com as pessoas. Os prémios de segurança atribuídos aos modelos 940 e 960 sucediam-se ano após ano – pelas mais prestigiadas instituições e publicações de automóveis.

Foi o primeiro modelo a oferecer uma cadeira de criança integrada e vendeu mais de 250.000 unidades. Em 1998 passou a denominar-se S90 e V90.

  1. Série 800 (1991-1996)

É eventualmente uma das séries mais conhecidas da história da marca, tanto na versão 850 sedan como na versão 850 Estate. Na época era descrito pela marca como “um modelo dinâmico e luxuoso”.

A inspiração nos topo de gama da série 900 era clara e em termos tecnológicos não ficava a dever nada a estes. Toda a gama recorria a motores de cinco cilindros em posição transversal. As suspensões do tipo McPherson à frente e Delta-link atrás garantiam elevados níveis de conforto e segurança em curva. Pela primeira vez na história da marca era utilizado o sistema de segurança passiva SIPS.

A versão mais marcante foi a 850 T5 R, que recorria a um motor 2.5 litros Turbo capaz de alcançar os 250 km/h. Graças à reputação de fiabilidade das motorizações Volvo, houve quem «esticasse» a potência das versões T5 R para lá dos 350 cv. Números que ainda hoje impressionam.

  1. Série 40 (1995-2004)

Quando a Série 40 foi lançada, era o modelo mais seguro do segmento por larga margem. Nem o BMW Série 3, nem o Mercedes-Benz Classe C faziam frente ao modelo sueco neste capítulo.

Um modelo que resultava de uma aliança entre a Volvo, Mitsubishi e Renault, mas que tinha uma identidade muito forte. A versão V40 (carrinha) era considerada uma das mais bonitas do segmento.

A versão T4, com o motor 1.9 litros turbo desenvolvia 200 cv de potência. Após um facelift e reformulação tecnológica no ano 2000 este modelo recebeu novas motorizações, mais eficientes e performantes. Além da segurança, a Série 40 ficou também conhecida pela sua fiabilidade – apareceu durante vários anos em lugares destacados nos índices de satisfação de clientes.

  1. Série 70 (1996-2000)

Na prática a Série 70 era uma versão atualizada da Série 800. O maior destaque desta geração foi o lançamento da primeira carrinha premium aventureira, a V70 Cross Country.

Graças às proteções da carroçaria, maior altura ao solo e sistema de tração AWD, esta carrinha chegava onde mais nenhuma carrinha conseguia ir. Foi a percursora deste segmento atualmente tão em voga.

  1. C70 Coupé (1996-2002)

Seguindo a tradição de elegância dos seus antecessores, o C70 Coupé foi um dos modelos esteticamente mais apelativos lançados pela marca sueca. Às reconhecidas qualidades dinâmicas e tecnológicas da Série 70, juntava-se um design mais emotivo e desportivo.

  1. S80 (1998-2006)

 

Mais de 10 anos de pesquisa e desenvolvimento radicaram no lançamento do S80. Um modelo que estreou uma gama de motores de última geração, uma nova plataforma e uma linguagem de design distinta. Este modelo elevou a Volvo para patamares de segurança e conforto nunca antes alcançados.

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As preocupações da marca foram tão longe quanto a nossa imaginação pode alcançar. O sistema de ventilação do interior teve uma equipa específica, composta por engenheiros e técnicos de saúde. Missão? Declarar guerra aos ácaros, aos pólens e aos mais diversos tipos alergias.

Em termos de ergonomia, a Volvo também não deixou os seus créditos por mãos alheias tendo desenvolvido de raiz novos bancos com múltiplas regulações.

No mercado nacional a versão D5, que recorria a um motor 2.4 litros Diesel de 163 cv foi a versão mais vendida. Baixo ruído, boa fiabilidade, consumos comedidos e performance ajustada eram as qualidades mais apontadas a esta motorização 100% Volvo. 

  1. S60/V70 (2000-2009)

A segunda geração da Série 70 viu nascer as versões S60 (berlina) e V70 carrinha. Toda a base técnica foi herdada do topo de gama S80. O comportamento dinâmico e acima de tudo o conforto, bem como os sistemas de segurança de última geração, foram os principais pilares deste modelo.

O S60 R foi a versão mais potente. Tinha 300 cv de potência, travões brembo e recorria à tecnologia Four-C (Continuously Controlled Chassis Concept).

Este sistema conseguia analisar a resposta do acelerador, diferenciais, direção e das suspensões do S60 R até 500 vezes por segundo, para oferecer a máxima eficácia tanto em condução desportiva como em ritmo de passeio. 

  1. XC90 (2002-2014)

Foi a primeira incursão da Volvo no segmento dos SUV, uma entrada pela porta grande. O XC90 foi imediatamente um sucesso de vendas, tendo obrigado a marca a aumentar diversas vezes os turnos de produção. Quando foi lançado era o SUV mais seguro do mundo.

  1. S40/V50 (2003-2012)

Sobre os novos modelos S40 (berlina) e V50 (carrinha) recaía a difícil tarefa de substituir a bem sucedida Série 40, lançada em 1995. Graças ao recurso a um chassis competente (herdado do Grupo Ford) e à melhor tecnologia existente no seio da marca, estes modelos foram bem recebidos pelo público.

Mais tarde chegou um coupé/cabriolet com base no S40, chamava-se C70. Era o herdeiro “espiritual” do bem sucedido C70 Coupé. Todos estes modelos tinham em comum a consola flutuante com acabamentos em alumínio escovado, um toque de simplicidade e inovação com assinatura sueca. 

  1. C30 (2006-2012)

Claramente inspirado no 480, o C30 era um modelo compacto de linhas arrojadas. Os bancos independentes nos lugares posteriores e o desenho da traseira não deixam margem para dúvidas. A versão Drive-e equipada com o conhecido motor 1.6d (de origem PSA) era um verdadeiro campeão dos consumos. 

  1. S80 (2006-2016)

Em 2006 a Volvo lançou a segunda geração do seu topo de gama. Mais uma vez, a marca sueca deu um passo importante no capítulo da segurança. Entre outros sistemas destacamos a travagem automática assistida, capaz de alertar o condutor e em caso de acidente eminente imobilizar totalmente o veículo até aos 60 km/h. O seu conforto e segurança fizeram do S80 a escolha nº 1 de muitos chefes de estado e executivos em todo o mundo.

  1. XC60 (2008-2017)

Chegar, ver e vencer. É assim que podemos resumir a carreira comercial da primeira geração do Volvo XC60.

Graças ao seu design, sistemas de segurança, conforto e motorizações foi de 2008 a 2017 o líder deste segmento. A aceitação deste modelo no mercado foi tão grande que 2016 foi o seu ano de vendas recorde – apesar da marca já ter anunciado o seu sucessor.

E os modelos atuais?

Os modelos atuais e futuros modelos da marca ficam para o próximo e último capítulo deste especial 90 anos da Volvo, onde vamos ver como é que a marca está a preparar os próximos anos. Quais serão os objetivos e desafios da Volvo? A não perder!