A KIA levou para Genebra um arsenal de tecnologia

A KIA levou para Genebra um arsenal de tecnologia

Não querendo perder o comboio no que toca a novas tecnologias, a KIA decidiu-se armar com bagagens cheias de tecnologia útil para o futuro da marca, ao invés de vistosos concepts.

Começamos as apresentações, pela nova caixa automática de dupla embraiagem (DCT), que segundo a KIA, vem substituir a sua congénere automática de conversor de binário e 6 velocidades.

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A KIA anuncia que esta nova DCT será mais suave, mais rápida e sobretudo uma mais valia para o conceito Eco Dynamics da marca, pois segundo a KIA esta nova DCT, promete uma maior poupança de combustível.

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A KIA não anunciou quais os modelos que irão receber esta nova caixa, mas podemos adiantar que tanto o Kia Optima, como o Kia K900, serão certamente dos primeiros a receber esta nova caixa.

A próxima novidade da KIA é o seu novo sistema híbrido, bastante complexo por sinal e não tão inovador como se poderia pensar à partida, mas orientado claramente para a fiabilidade.

Do que é que estamos a falar em concreto?

A maioria dos híbridos, traz consigo baterias de iões de lítio ou níquel-hidreto metálico. A KIA resolveu tornar esta abordagem mais ortodoxa, desenvolvendo um sistema híbrido de 48V, com baterias de chumbo-carbono, em tudo semelhantes às atuais baterias de chumbo ácido, mas com uma particularidade.

Os elétrodos negativos nestas baterias, são constituídos por placas de carbono de 5 camadas, ao contrário das convencionais placas de chumbo. Estas baterias estarão associadas ao grupo gerador do motor elétrico e ainda irão fornecer corrente elétrica ao compressor do tipo centrífugo com atuação elétrica, permitindo duplicar a potência do motor de combustão.

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A escolha deste tipo de baterias por parte da KIA, prende-se com algumas razões óbvias, uma vez que estas baterias de chumbo-carbono, funcionam sem problemas num ampla gama de temperaturas exteriores, incluíndo as temperaturas mais exigentes como as temperaturas negativas. Dispensam a necessidade de refrigeração, pois ao contrário das restantes, não produzem calor excessivo durante a descarga de energia. São também mais baratas e 100% recicláveis.

A maior vantagem sobre todas e o que faz realmente a diferença, são o número de ciclos superiores que possuem, ou seja, suportam mais cargas e descargas que as restantes e possuem uma menor ou total ausência de manutenção.

No entanto, este sistema híbrido da KIA, não é totalmente 100% híbrido, sendo que o motor elétrico apenas funcionará para mover o veículo a baixa velocidade, ou em velocidade de cruzeiro, ao contrário de outros sistemas que proporcionam a vertente de performance, combinando as 2 formas de propulsão.

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Este sistema hibrido da KIA pode servir qualquer modelo, e a capacidade modular das baterias pode ser adaptada em função do veículo e até será compatível com motores Diesel. Quanto às datas de introdução, a KIA não quis avançar, frisando apenas que será uma realidade futura.

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